On domingo, 14 de novembro de 2010 6 comentários


Como diria meu amigo e colunista do C.D.C, Alex Holliwer, bom dia, boa tarde ou boa noite a você caro leitor. Hoje, iremos falar um pouco sobre algo que é muito constante em nossas vidas. Por isso, convido-o a parar um pouco, acomodar-se no universo desta palavra que tenho certeza, irá falar ao coração de cada um, afinal, este é nosso objetivo, fazer com que a Palavra viva e eficaz encontre morada em seus corações. Dito isto, vamos lá.

A mãe havia feito um bolo muito apetitoso. Ah! Era a alegria do dia! Mas também havia dito que não podia comê-lo, não ainda, porque além de quente, ela ainda não tinha almoçado. Mas o que criança geralmente faz? Bom, iria apreciar o gostinho do bolo pelas beiradas, dessa forma, a mãe não iria notar. E durante o almoço, optou pela mesma tática - enrolar o máximo que podia com aquela comida horrorosa, de aspecto verde e gosto ruim, iria comer o feijão e arroz que estavam no canto do prato.

Quem nunca presenciou uma cena destas ou pelo menos nunca ouviu falar nisto, não é verdade? Talvez você deva estar se perguntando: o que será que isso tem de importante, que aplicação prática tem na vida? Bem, meditando em algumas coisas estes dias, notei que esta imagem tem tudo a ver conosco, não importa a nossa idade. Somos como crianças que fazem cara feia diante de certos alimentos e cujo mundo perfeito seria todo coberto de guloseimas prontos para serem consumidos a qualquer momento.

Tantas vezes temos investido em apreciar os cantos de nossas fraquezas, fazendo o possível para ter um pouco de alegria, ainda que momentânea, usando com maestria como bem sabemos fazer, máscaras para manter os vícios, os pecados mais íntimos, a aparência de pessoas que de fato gostaríamos de ser, mas que não existem, para que absolutamente ninguém perceba quem de fato somos.

Tantas outras, "torcemos o nariz" diante da verdade, de uma palavra mais dura, porém necessária, principalmente quando ouvimos o que precisamos e não o que queremos, que estamos errados, que deixamos de fazer o que deveríamos; principalmente quando a advertência vem de Deus!

E o que mais me pertuba, perseveramos em conhecer a Deus pelas beiradas! Isso mesmo! Como assim? Muito simples, meu tempo, minhas habilidades e minha vida é fatiada como um bolo, e todos (família, amigos, relacionamentos, trabalho, diversão, etc) recebem uma parte significativa dela, mas quando se trata de Deus, muitas vezes, não há nada, e quando há, não passa de farelos!

Infelizmente, tenho percebido isto em minha própria vida... Quantas são as vezes em que deixamos o desânimo tomar conta, o tempo corre como o vento e quando vemos já é hora de dormir; o cansaço é tão grande que nem mesmo agradecemos pelo dia ou o sono nos encontra no meio da oração. Ao abrimos os olhos, a correria continua e as preocupações do dia nos rouba a paz, o tempo para refletir e meditar na Palavra de Deus e ouvir Sua voz. Daí os problemas apenas aumentam, devido a falta de buscar sabedoria agimos por impulso, por precipitação.

Uma coisa entendo, Deus nos ama de tal forma que deseja nos conhecer completamente, não apenas em nossa tristeza e adversidade, mas em todo o tempo, quando o riso tomar a expressão de nossa alma, quando as lágrimas habitarem em nossos olhos, em nossa infância e juventude, e quando as rugas fizerem vincos em nossos rostos, em nossos medos e certezas, no ventre materno e em nosso leito de morte.

Da mesma forma, quero conhecê-lo. Não pelas beiradas! Não pelas beiradas! Não quero ser como a criança assustada, que "assalta" a geladeira à noite para sorrateiramente degustar o doce proibido, que sem consciência esquece que o alimento que julga ser bom não sustenta e nem dá crescimento, como o que é saudável, o qual não tem vez em seu prato. Não quero passar a vida correndo atrás do vento, atrás de vaidades, esquecendo da prioridade máxima - conhecer a Deus e ser conhecido por Ele. "Buscar-me- eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." (Jeremias 29.13)

Livra-nos Senhor de uma vida vazia, das beiradas desse precipício, ao qual, como loucos, procuramos nos agarrar. Por que de verdade, se for preciso abrir mão de algo, ainda que me custe certos "benefícios", farei, desejo fazer, para viver a vida que tens preparado para mim!

"Não quero viver de aparências, eu não vou viver de aparências, a minha máscara Jesus quebrou!" (Thiago Grulha)





On domingo, 7 de novembro de 2010 16 comentários


Olá, caro leitor e amigo do CDC. Hoje (07/11/2010), resolvi falar sobre algo que muito me entristece e por que não ser mais honesto e acrescentar, que muito me irrita? Sim! Estou falando da maldita "Teologia da Prosperidade". Vemos hoje muitos procurando Jesus porque sua vida profissional, pessoal ou sentimental estão desmoronando, ou no popular, estão indo para o buraco, porque alguém que lhes apresentou o "messias da prosperidade", o único capaz de tirar a pobreza do mundo - Opa... Acho que não é assim que li na Bíblia (Jo 1:29b). É eu sei. Mas é esse tipo de "baboseira góshpil" que alguns contam para atrair multidões para igreja.

A caminho da orla, quando tenho de pegar a barca pra Juazeiro-BA, passo em frente de uma determinada igreja e tenho sempre que ver uma placa que diz: "PARE DE SOFRER!" Tenho que ser sincero e dizer que isso é ridículo. Agora algumas pessoas sem um pingo de temor de Deus na vida vedem um pedacinho do céu, 1/2 dúzia de galardões e sabe mais o que vão vender nessa "feira santa". É certo que Jesus é o dono do ouro e da prata; mas isso não quer dizer que todos devemos ser ricos e poderosos.

Estive observando que o nosso Rei do ouro e da prata, não teve, pelo menos aqui na terra, um berço de ouro ao nascer; mas uma manjedoura (Lc 2:16), e não dirigia um camelo 4portas, ao fazer sua entrada triunfal em Jerusalém; mas um finho jumenta (MC 11:7). Fico pensando se eles se esqueceram de Sua história; mas que tolice, é óbvio que não a esqueceram. Apenas puseram seus corações nas riquezas terrenas e estão dispostos a mentir e a distorcer a Palavra pelo vil metal. Estão presos num ditado muito popular que diz que "dinheiro nunca é muito". Eu sei que alguém pode estar pensando: "nossa, mas você exagerou nesse título!". E eu digo: não.

Mas uma vez folheando as Escrituras, encontramos algo esclarecedor para justificar nosso post. Vamos à João 19:38-42:

"Depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus. E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro.E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus."

Lendo esse texto, vemos que a tumba onde Jesus foi sepultado, foi uma doação desses homens. Então. OK. Post justificado, sigamos adiante...

Muitos utilizam a passagem de Mateus 19, onde fala sobre o jovem rico, dizendo ser um teste para saber onde estava seu coração. Dizem: "Na verdade, Jesus não queria que ele vendesse tudo que tinha. Era apenas um teste de fidelidade". Mentira! Quem não conhece Atos 2:44 ao 46? Ora, vejamos:

"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,"

Não era um teste, era uma palavra sincera e verdadeira. Afinal, todos faziam desta forma.
Onde estão os cristãos do Evangelho primitivo? Será que ainda existem? E se Jesus nos fizesse a mesma proposta, hoje? Será que O seguiríamos? O Evangelho não e constituído de palavras bonitas; mas de amor. Eu sou capaz de amar o meu próximo, como a mim mesmo, independente de sua raça e classe social? Se a resposta for, não; devemos rever nossos conceitos de cristianismo, porque "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?" (I Jo 4:20).

Acorda, povo de Deus! O que estamos fazendo? Porque nos acomodamos em nossas camas e nos acostumamos a ver nossos irmãos padecendo necessidades e não fazermos nada? Porque abandonamos o órfão, a viúva e o viajante? Porque rejeitamos os homossexuais, as prostitutas e os moradores de rua? Não conseguimos enxergá-los mais em Marcos 16:15? Mas eles estão lá, certamente e também estão aqui. Quem nos deu o direito de rejeitarmos as pessoas que Jesus aceita? Quem de nós, deu sua última gota de sangue, para estar fazendo a seleção dos salvos?

Agora eles vêm dizer que quem não tem dinheiro, tem encosto. Se sua vida não prospera, é por que você não deu grana o suficiente ou por que tem pecado. Ora, parem com essa nojeira! Se não gostam de pobres e pecadores, não deveriam ter aceitado Jesus, por que Ele os ama.

Jesus era paupérrimo e não tinha onde cair morto. Fato. Isso diminui seu valor? Porque deveria diminuir o de nossos irmão?

"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim."
(Mt 25:41-45)

Medite nisso, de dia e de noite.

Com amor,
Alex Holliwer

On segunda-feira, 1 de novembro de 2010 18 comentários



Só, eu sou mesmo um fracassado
Um peso morto, uma luz apagada
Nada pode me fazer vencer por que estou só
Mais se Ele for adiante de mim
Então a história muda
Mesmo em minhas fraquezas
Encontro forças para mover uma montanha
Se Ele for adiante de mim

Lembra do jovem Davi?
É simplesmente impossível, diziam
Mais ele tinha o diferencial
E ele foi lá, com a fé e uma funda
E voltou inteiro pra casa
Se Ele for adiante de mim
Nada é forte o bastante

As paredes eram fortes e altas
Um povo medroso se opôs e quis ficar
Mais alguém sabia o segredo
“O Senhor nos dará a cidade”
Um som de vitória foi o bastante
Se Ele for adiante de mim
O medo não tem lugar em meu coração

Uma guerra não é vencida sem que haja sangue
A minha, Ele venceu

As batalhas estão vencidas
Mas ainda é preciso lutar
Sou só eu contra o mundo
Mais Ele vai adiante de mim

Autor: Anderson Alexandre - Todos os direitos Reservados.

Em sincera união:

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