Paz e Graça a todos os leitores do Conversa Decente Cristã.
Em algum momento da História o "cristianismo" começou a retroceder gradativamente, dando-se o direito de se transformar em uma mera religião. A prática da fé cristã foi substituída por sistemas e regras que só evidenciaram mentiras e fragilidade. As mensagens de salvação e Vida foram transformadas em discursos sobre o "ter" e o evangelho deixou de ir ás ruas. Contaminadas com o veneno do legalismo, as igrejas se conformaram com seus preceitos, na tentativa de uma vida religiosa. Muitos estão em uma eterna caça ás bruxas onde tudo é maligno, outros, no entanto, pensam que tudo pode ser experimentado. A igreja do século 21 é uma igreja ociosa que perdeu os sentidos e caminha rumo ao desconhecido.
Vivemos em uma comunidade Cristã que não aceita o evangelho da Graça.
Dizemos que a Graça é a peça chave para a salvação, mas nossa vida contradiz nossa retórica. Cara a cara com a realidade vemos que o que se vive é uma fé baseada no próprio esforço, evangelistas surgem ensinando como barganhar com Deus em um jogo de toma-la-da-cá. Hoje a ênfase é no que eu estou fazendo para ser aceito por Deus e não no que Deus esta fazendo em mim. Se não estamos indo bem no trabalho ou na escola ou até mesmo se estamos doentes é porque Deus esta nos castigando pelo nosso pecado. Nossa comunidade deformou a verdade do evangelho em prisão religiosa onde as pessoas comprem dogmas por obrigação com medo do fogo do inferno ao invés de viver o evangelho pelo amor que sentem – ou pelo menos deveriam sentir – por Cristo e seu sacrifício na cruz do calvário.
Vivemos em uma comunidade Cristã que não vive o Amor.
Dizemos que Deus é amor, mas, aplicamos sentenças severas aos não-reconciliados ao invés de ajudá-los a conhecer Cristo, o único que pode mudar suas vidas. Quando vemos uma pessoa se lambuzando na lascívia, parece que nosso eu se envaidece por não estar na mesma situação que ele. Se alguém erra somos os primeiros a atirar nossas palavras de juízo como pedras em suas cabeças.
A igreja precisa rever seus conceitos de Cristandade.
1° - Precisamos compreender a graça salvifica de Cristo entendendo que nada que fizermos nos fará dignos de recebê-la, pois, graça é favor imerecido. Tudo o que podemos fazer é aceitar e ter a plena certeza de que nada pode nos tirar essa vitória, além de nós mesmos. Os frutos dessa graça em nós são as beatitudes que não passam de um sinal de que "fomos tomados pelo poder de uma grande afeição". As beatitudes não podem ser o preço que se paga para herdar a Vida Eterna. O preço foi pago na Cruz.
2° - O mundo jaz no maligno, farto de ouvir comunidades Cristãs falarem de amor. Eles querem as evidências, não palavras. Como diz Bob Hortman, "Algumas vezes os filhos de Deus deveriam ser vistos e não ouvidos". Deus é amor. Se somos de fato espelhos dEle, devemos refletir seu amor.
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Espero que um dia a igreja institucional aprenda que o Reino deve ser pregado com amor para trazer liberdade aos que ouvem e aceitam. Que precisamos amar mais os nossos irmãos e mais ainda nossos inimigos. Que não somos donos do segredo supremo da salvação e que somos, também, pecadores que precisam de Deus. Quando isso acontecer experimentaremos de um poder jamais visto e jamais sentido e Deus fará mais coisas em nossos dias quanto jamais fez nos séculos passados.
Escuto com frequência uma música que diz:
"O mundo está dormindo nas trevas e a igreja não pode fazer nada porque está dormindo na luz"
(Keith Green)
Em sincera união:
Em algum momento da História o "cristianismo" começou a retroceder gradativamente, dando-se o direito de se transformar em uma mera religião. A prática da fé cristã foi substituída por sistemas e regras que só evidenciaram mentiras e fragilidade. As mensagens de salvação e Vida foram transformadas em discursos sobre o "ter" e o evangelho deixou de ir ás ruas. Contaminadas com o veneno do legalismo, as igrejas se conformaram com seus preceitos, na tentativa de uma vida religiosa. Muitos estão em uma eterna caça ás bruxas onde tudo é maligno, outros, no entanto, pensam que tudo pode ser experimentado. A igreja do século 21 é uma igreja ociosa que perdeu os sentidos e caminha rumo ao desconhecido.
Vivemos em uma comunidade Cristã que não aceita o evangelho da Graça.
Dizemos que a Graça é a peça chave para a salvação, mas nossa vida contradiz nossa retórica. Cara a cara com a realidade vemos que o que se vive é uma fé baseada no próprio esforço, evangelistas surgem ensinando como barganhar com Deus em um jogo de toma-la-da-cá. Hoje a ênfase é no que eu estou fazendo para ser aceito por Deus e não no que Deus esta fazendo em mim. Se não estamos indo bem no trabalho ou na escola ou até mesmo se estamos doentes é porque Deus esta nos castigando pelo nosso pecado. Nossa comunidade deformou a verdade do evangelho em prisão religiosa onde as pessoas comprem dogmas por obrigação com medo do fogo do inferno ao invés de viver o evangelho pelo amor que sentem – ou pelo menos deveriam sentir – por Cristo e seu sacrifício na cruz do calvário.
Vivemos em uma comunidade Cristã que não vive o Amor.
Dizemos que Deus é amor, mas, aplicamos sentenças severas aos não-reconciliados ao invés de ajudá-los a conhecer Cristo, o único que pode mudar suas vidas. Quando vemos uma pessoa se lambuzando na lascívia, parece que nosso eu se envaidece por não estar na mesma situação que ele. Se alguém erra somos os primeiros a atirar nossas palavras de juízo como pedras em suas cabeças.
A igreja precisa rever seus conceitos de Cristandade.
1° - Precisamos compreender a graça salvifica de Cristo entendendo que nada que fizermos nos fará dignos de recebê-la, pois, graça é favor imerecido. Tudo o que podemos fazer é aceitar e ter a plena certeza de que nada pode nos tirar essa vitória, além de nós mesmos. Os frutos dessa graça em nós são as beatitudes que não passam de um sinal de que "fomos tomados pelo poder de uma grande afeição". As beatitudes não podem ser o preço que se paga para herdar a Vida Eterna. O preço foi pago na Cruz.
2° - O mundo jaz no maligno, farto de ouvir comunidades Cristãs falarem de amor. Eles querem as evidências, não palavras. Como diz Bob Hortman, "Algumas vezes os filhos de Deus deveriam ser vistos e não ouvidos". Deus é amor. Se somos de fato espelhos dEle, devemos refletir seu amor.
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Espero que um dia a igreja institucional aprenda que o Reino deve ser pregado com amor para trazer liberdade aos que ouvem e aceitam. Que precisamos amar mais os nossos irmãos e mais ainda nossos inimigos. Que não somos donos do segredo supremo da salvação e que somos, também, pecadores que precisam de Deus. Quando isso acontecer experimentaremos de um poder jamais visto e jamais sentido e Deus fará mais coisas em nossos dias quanto jamais fez nos séculos passados.
Escuto com frequência uma música que diz:
"O mundo está dormindo nas trevas e a igreja não pode fazer nada porque está dormindo na luz"
(Keith Green)
Em sincera união: