On quarta-feira, 25 de novembro de 2009 6 comentários


Paz e Graça a todos os leitores do Conversa Decente Cristã.

Em algum momento da História o "cristianismo" começou a retroceder gradativamente, dando-se o direito de se transformar em uma mera religião. A prática da fé cristã foi substituída por sistemas e regras que só evidenciaram mentiras e fragilidade. As mensagens de salvação e Vida foram transformadas em discursos sobre o "ter" e o evangelho deixou de ir ás ruas. Contaminadas com o veneno do legalismo, as igrejas se conformaram com seus preceitos, na tentativa de uma vida religiosa. Muitos estão em uma eterna caça ás bruxas onde tudo é maligno, outros, no entanto, pensam que tudo pode ser experimentado. A igreja do século 21 é uma igreja ociosa que perdeu os sentidos e caminha rumo ao desconhecido.


Vivemos em uma comunidade Cristã que não aceita o evangelho da Graça.
Dizemos que a Graça é a peça chave para a salvação, mas nossa vida contradiz nossa retórica. Cara a cara com a realidade vemos que o que se vive é uma fé baseada no próprio esforço, evangelistas surgem ensinando como barganhar com Deus em um jogo de toma-la-da-cá. Hoje a ênfase é no que eu estou fazendo para ser aceito por Deus e não no que Deus esta fazendo em mim. Se não estamos indo bem no trabalho ou na escola ou até mesmo se estamos doentes é porque Deus esta nos castigando pelo nosso pecado. Nossa comunidade deformou a verdade do evangelho em prisão religiosa onde as pessoas comprem dogmas por obrigação com medo do fogo do inferno ao invés de viver o evangelho pelo amor que sentem – ou pelo menos deveriam sentir – por Cristo e seu sacrifício na cruz do calvário.

Vivemos em uma comunidade Cristã que não vive o Amor.
Dizemos que Deus é amor, mas, aplicamos sentenças severas aos não-reconciliados ao invés de ajudá-los a conhecer Cristo, o único que pode mudar suas vidas. Quando vemos uma pessoa se lambuzando na lascívia, parece que nosso eu se envaidece por não estar na mesma situação que ele. Se alguém erra somos os primeiros a atirar nossas palavras de juízo como pedras em suas cabeças.

A igreja precisa rever seus conceitos de Cristandade.

- Precisamos compreender a graça salvifica de Cristo entendendo que nada que fizermos nos fará dignos de recebê-la, pois, graça é favor imerecido. Tudo o que podemos fazer é aceitar e ter a plena certeza de que nada pode nos tirar essa vitória, além de nós mesmos. Os frutos dessa graça em nós são as beatitudes que não passam de um sinal de que "fomos tomados pelo poder de uma grande afeição". As beatitudes não podem ser o preço que se paga para herdar a Vida Eterna. O preço foi pago na Cruz.

- O mundo jaz no maligno, farto de ouvir comunidades Cristãs falarem de amor. Eles querem as evidências, não palavras. Como diz Bob Hortman, "Algumas vezes os filhos de Deus deveriam ser vistos e não ouvidos". Deus é amor. Se somos de fato espelhos dEle, devemos refletir seu amor.
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Espero que um dia a igreja institucional aprenda que o Reino deve ser pregado com amor para trazer liberdade aos que ouvem e aceitam. Que precisamos amar mais os nossos irmãos e mais ainda nossos inimigos. Que não somos donos do segredo supremo da salvação e que somos, também, pecadores que precisam de Deus. Quando isso acontecer experimentaremos de um poder jamais visto e jamais sentido e Deus fará mais coisas em nossos dias quanto jamais fez nos séculos passados.

Escuto com frequência uma música que diz:
"O mundo está dormindo nas trevas e a igreja não pode fazer nada porque está dormindo na luz"
(Keith Green)

Em sincera união:

On quarta-feira, 18 de novembro de 2009 11 comentários



Bom dia, boa tarde, ou, boa noite caros amigos e leitores do Conversa Decente Cristã. Antes de tudo mais, que a paz do SENHOR seja com todos, em especial, cada um.

Minha postagem de hoje é destinada a todos que já ouviram alguém dizer que JESUS ama os meninos bonzinhos (santos) e que ELE castiga os traquinos (pecadores). Por essas palavras já dá pra termos uma idéia do que se trata esta postagem.

Estamos falando de uma falha comum e frequente entre os educadores, tanto cristãos, como não-cristãos e que tem feito gerações inteiras crescerem com uma fé oscilante por pensarem que tem de fazer o bem para receber de DEUS o amor e sua recompensa e que se errarem serão punidos pelo Grande DEUS Carrasco de pecadores. Mas isso contradiz os ensinamentos bíblicos, pois sabemos nós, que DEUS ama os pecadores (cristãos e não-cristãos).
“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5:8)

Diante disto, entendemos que CRISTO morreu (e ressuscitou) para perdoar nossos pecados e que ONISCIENTE como ele é, sempre soube que erraríamos outras (muitas outras) vezes e nos ama mesmo assim (pecadores).
“Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lc 15:7)

O fato é que todos somos pecadores, desde o não cristão até aos pastores que se assentam, nos púlpitos ao redor de todo o mundo e sem exceção de nenhum deles. Como diz o escritor cristão Brennan Manning: “A Igreja não é um museu para santos, mas, um hospital para doentes”. Porém, precisamos entender que nossas falhas são perdoáveis e não devemos confundir suas consequências com punição divina.

Cada um tem de DEUS aquilo que necessita e da terra aquilo que planta.
Deus, por ser misericordioso,tira-nos do pecado; mas por ser justo, não anula as consequências.

Concluindo, Deus ama os garotos maus. Mas os chama para serem bons.
Em Cristo Jesus,
Alex Holliwer.

On quinta-feira, 5 de novembro de 2009 11 comentários



"A Diferença entre O que Faço e O que devo Fazer"


Definitivamente concluo: Existe sim, uma diferença entre o que faço e o que devo fazer!

Essa diferença se encaixa perfeitamente ao tamanho do meu Amor por Jesus, ao tamanho da Força dessa Relação. Pois não seria a santidade uma prova de amor? Pois não seria a obediência uma prova de amor? Pois não seria meu louvor e adoração uma prova de amor?
Sem dúvida nossas vidas vão se configurando ou pelo menos deveriam ir se configurando em uma Grande Prova de Amor.

O próprio Jesus nos deixou dois grandes mandamentos; “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração e ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22. 37-40; Mc 12. 30,31; Lc 10. 27). E o apostolo Paulo Também foi incisivo deixando clara a importância do amor, afirmando: “Agora, pois permanecem a Fé a Esperança e o Amor, estas três; mas o maior destes é o Amor”.
Sabendo isso, não é tempo de amarmos de verdade a Deus e ao nosso próximo, com todas nossas forças, com toda sinceridade e enfim fazermos o que deve ser feito?

É Tempo de Ser Sal! É Tempo de Ser Luz! E Amarmos Independente de Qualquer Coisa!




Continuemos nessa comunhão meus amados, Deus vos Abençoe!!!
Marcelo Junior

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