On sexta-feira, 28 de outubro de 2011 1 comentários


Essa semana uma hashtag tomou o Twitter. Um perfil fake chamado @Cleycianne promoveu uma campanha anticristã, que rapidamente ascendeu aos Assuntos do Momento: Brasil e levou muito mais pessoas a promoverem-na. Hoje (28/10/2011) a hashtag novamente tornou a mencionar o nome de Jesus. A nova campanha batizada de #JesusMePegouPorTrás deu muito o que falar e os cristão rebateram com a hashtag #OrgulhodeSerCristão, que até o presente momento é a quarta mais comentada da rede, enquanto que a #JesusMePegouPorTrás desapareceu das linhas do site.

“#JesusMePegouPorTrás e me defendeu de todo mal…” (@Cleycianne) Com o surgimento da hashtag, várias frases foram formadas com a referida H.T. Dentre elas, destacam-se frases de duplo sentido como: "#JesusMePegouPorTrás e me mostrou toda a sua grandeza…" que recitada por vários usuários do site.

Cleycianne usou essa nova tag para provocar os cristãos verdadeiros. “Os espíritas, homossexuais e prostitutas não irão para o céu, mas eu sim! #OrgulhodeSerCristão, escreveu.

Não é primeira vez que o fake promove campanhas anticristãos e diretamente anti-Cristo nos TTs. Durante essa semana os tags #NomesdeCrentes e #Pirigospel foram parar na lista dos assuntos mais comentados com diversas ofensivas contra os cristãos. No mês de SETEMBRO, @Cleycianne colocou #JesusPenetrouemMim entre os tts mais comentados do MUNDO

Fica meu convite a todos os cristãos usuários do Twitter. Abracemos a campanha #OrgulhodeSerCristão e mostremos ao mundo nosso orgulho na convicção de nossa fé genuína em Cristo.

DEle, por Ele e para Ele,

On quarta-feira, 14 de setembro de 2011 5 comentários


Certas histórias têm um encanto tão peculiar que produz em nós, não apenas reflexões, mas também um desejo por sermos parte delas, nem que seja por um momento. Duas dessas histórias são particularmente especiais para mim: As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis e O Peregrino, de John Bunyan. Histórias fantásticas que são dignas de serem buscadas, caso o caro leitor ainda não as conheça.

As Crônicas de Nárnia, escritas pelo consagrado autor britânico Clive Staples Lewis, ou C. S. Lewis, como é mais conhecido, compreende uma coletânea de sete livros, escritos entre 1949 e 1954 e publicados no período de 1950 a 1956, é considerado um clássico da literatura infantil. Nárnia evoca um mundo onde há mais para ser visto do que a mente de crianças e adultos pode abarcar à primeira vista. Acima de tudo, o mundo de Nárnia respira as Escrituras Sagradas! O Peregrino, de John Bunyan, por sua vez, é uma alegoria cristã que narra a trajetória do peregrino chamado Cristão desde a Cidade da Destruição, onde morava, até a Cidade Celestial.

Ao refletir sobre meus próprios pensamentos em relação a estas duas histórias, entre tantas outras, fico imaginando quantas foram as vezes que desejamos entrar no mundo destes personagens incríveis, respirarmos este ar puro e diferente do habitual, onde até mesmo os momentos adversos se constituem mais "leves" e "belos" do que jamais sonhamos:

No palácio de Cair Paravel ou a bordo do Peregrino da Alvorada, enfrentando os desmandos da Feiticeira Branca ou a luta de Cristão com Apoliom. Fora da Cidade da Destruição em busca do lar verdadeiro ou contemplando o País de Aslam. Quase desfalecendo no Terreno Encantado ou perdendo as esperanças no Castelo da Dúvida, na companhia e segurança do Senhor da Cidade Celestial ou ante a força, imponência e doçura de Aslam.

É olhando para esta tendência que temos de nos "transportar" para histórias alheias, e que ao mesmo tempo são tão nossas, de querer fugir do nosso cotidiano tão previsível, que percebo algo tão simples e justamente por ser tão simples, grita de forma suave - isto mesmo - tentando nos avisar, que é nossa vida, nossa realidade, aqui e agora, que dá base para histórias como as retratadas por Lewis e Bunyan galgarem a existência. As histórias não se modificam, são exatamente as mesmas, ora com mais encanto, ora com mais temor.

Mas o que muda afinal? Simplesmente as pessoas e o contexto, porque histórias de vida são singulares, assim como as pessoas. Então, da próxima vez que se sentir propenso a sonhar com a realidade de determinado personagem, esteja disposto a se envolver e interagir em sua própria história! O Deus que tirou Cristão da Cidade da Destruição e o guiou em paz e misericórdia ao seu porto final, é o mesmo Deus que o acompanhará em sua viagem até a Cidade Celestial.

"Nosso mundo é Nárnia - soluçou Lúcia. - Como poderemos viver sem vê-lo?
Você há de encontrar-me, querida - disse Aslam.
Está também em nosso mundo? - perguntou Edmundo.
Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham conhecer-me melhor."
(As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada.)

Isto é pura verdade. Aslam, o forte e doce leão, se faz presente entre nós. O nome dele? Ah, você sabe. É ele sim! Jesus, o Leão da Tribo de Judá. Emanuel - Deus conosco!

Deus os abençoe e até a nossa próxima conversa pessoal!



On quarta-feira, 7 de setembro de 2011 1 comentários

Bom dia, boa tarde ou boa noite pra você leitor(a) do nosso blog!




Essa é a segunda vez que estou escrevendo esta postagem. Escrevi a primeira vez e salvei como rascunho, mas ao voltar para terminá-la vi que havia desaparecido. Mas sou grato ao SENHOR que me deu coragem para formulá-la novamente. Então, sem mais delongas, vamos ao assunto da conversa de hoje.

A aproximadamente dois meses, quando fui contratado para trabalhar onde estou atualmente como designer gráfico, participei de alguns treinamentos sobre vendas e atendimento, por sinal muito úteis. E em um deles, mais precisamente o último, assisti um vídeo do Daniel Godri, intitulado "Motivado X Bola Murcha". Já havia assistido esse vídeo muitas vezes, mas desta vez me passou um raciocínio interessante na cabeça e é ele que gostaria de dividir com vocês. Antes gostaria de pedi-lo(a) que assista ao vídeo, dê umas boa risadas e depois continuamos...


Assistido o vídeo ficará bem mais fácil de compreender esta postagem. O vídeo trata de muitas coisas como motivação, disposição, fé, auto-confiança... e coisas do tipo. Mas o que me abriu a mente para essa reflexão está relacionado aos tipos de funcionários. O urubu, o papagaio e a águia. Então você pode estar me perguntando: "Mais o que uma igreja pode tirar de lição disso?"

Existem muitos tipos de igrejas em nosso pais - e podemos estender a nível de mundo - que se encaixam perfeitamente como uma igreja urubu, que reconhecemos pelo fato de que se alimentam da morte espiritual de seus fieis. Cegando-os e matando-os para sugar tudo que estiver ao seu alcance até que não tenham mais o que lhes oferecer e ai os abandonam. Também as igrejas papagaio, que falam, gritam, pulam, profetizam - e eu não sou contra essas movimentos - mas quando procuramos seus frutos, achamos - como diz minha prima Kedla Mayara - o canto mais limpo. Simplesmente não há frutos. Mais a igreja que eu gostaria de destacar aqui é diferente, especial e muito rara.


Atualmente o que mais vemos são igrejas providenciando atrativos para seus membros ficarem cada vez mais confortáveis e acomodados. Não sou contra as igrejas que investem em melhorias para os que as frequentam, mas passa a ser um problema quando os crente param de evangelizar, e se acomodam em seus bancos, abandonando assim seu posto na ceara do SENHOR. O ponto mais interessante que achei sobre a água foi sobre como ela desenvolveu uma estratégia para fazer com que seus filhos deixem o ninho e aprendam a voar.

Assim é uma igreja águia. Ela tem estratégias para ser uma ganhadora de almas. Não estou falando de desconforto do tipo duros bancos de madeira, ou cadeiras de plástico que ficam se envergando toda quando a gente senta... Estou falando de um incomodo espiritual que faça com que esses cristãos venham a despertar para a necessidade de pregar o santo Evangelho, pregar o amor, a justiça e o perdão dos pecados que há em Cristo Jesus. Existem uma sigla para esse comodismo religioso conhecida por alguns como S.S.S. (Salvo, Sentado e Satisfeito). Uma igreja águia compreende seu compromisso com as Boas Novas da graça de Deus no Evangelho do nosso SENHOR Jesus Cristo e incomoda seus fieis a terem o mesmo compromisso, honrando a missão que nos foi dada de pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Se sua igreja não se preocupa com isso, preocupe-se, "porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." (Lc 19:10 e Mt 18:11). Se essa não for nossa preocupação, precisamos rever nossos conceitos. Essa foi a missão que nos foi confiada pelo SENHOR. A mais importante de todas.

Por tanto, que possamos acordar desse pesadelo chamado comodidade religiosa e levarmos as boas novas de salvação para todos os cansados e oprimidos (Mt 11:28). Que o SENHOR abençoe ricamente a cada leitor em nome de Jesus.

Em sincero amor,

On sábado, 16 de julho de 2011 2 comentários


Boa tarde a você leitor do C.D.C. Já ouviu falar sobre homeostase? Não? É provável que você saiba o que é, porém não se ateve ao nome. É justamente este o assunto da nossa conversa de hoje. Então, vamos lá!

Em termos bem simples, a homeostase, também conhecida como homeostasia, é qualquer mecanismo capaz de reestabelecer o equilíbrio natural, seja de um corpo, de um órgão ou mesmo de um sistema. Em se tratando do corpo humano, podemos citar como exemplos de homeostase, o suor, que libera parte do calor, impedindo que ocorra um super aquecimento, o que levaria uma pessoa a óbito e o sono, que é de vital importância, entre outras coisas, libera o hormônio do crescimento - GH - e a leptina, responsável por controlar a sensação de saciedade. Ele ainda regula nossa concentração, humor e disposição.

E foi pensando sobre isto, que me veio à mente um fato extremamente deixado de lado em nossos dias: assim como o corpo físico necessita de equilíbrio para desempenhar suas funções, o espírito igualmente precisa da homeostase divina, para que viva. E por mais que tentemos prover um equilíbrio isolado do outro, é algo impossível, visto que quando há um problema de ordem espiritual, todo o corpo também sofre.

Quando o corpo sente fome recorremos aos alimentos, do mesmo modo, quando o espírito está faminto, só há um alimento capaz de saciá-lo - a palavra de Deus - a qual nos leva a adotar um estilo de vida compatível com a Sua vontade. Em sua ausência, instala-se um caos de proporções maléficas: o medo toma o lugar da confiança, o homem se estriba em seu próprio entendimento e engana-se quando pensa que os caminhos por ele escolhidos, são caminhos de paz, pois como encontramos em
Provérbios 14.12, no fim, são caminhos de morte.

À medida que damos nossos primeiros passos vacilantes na direção de Deus, nossas orações nos permitem colocar diante dEle nossos anseios, dúvidas, problemas, sonhos, esperanças, e de forma direta e preciosa, nos capacita para ouvirmos Sua voz e aquilo que deseja de nós, estabelecendo desse modo, uma relação de intimidade com o Deus que nos formou, nos conhece e nos ama.

Porém, apesar de sua importância, estes e tantos outros aspectos de equilíbrio entre nós e Deus, têm sido desprezados. Entretanto, nada se compara quando menosprezamos o maior de todos os presentes, o qual foi capaz de reestabelecer a ligação do homem com o Pai. Algo tão precioso, imerecido e que demonstra um amor indizível: o Pai entregou Seu único filho por pessoas como eu, como você.

Enquanto buscávamos -
e muitos ainda o fazem - prazeres, orgias, bebedeiras, adultérios, roubos, assassinatos, luxúria, cobiça, egoísmo, idolatria, Ele fez uma escolha. Enquanto nos deleitávamos em toda esta imundícia, Ele abrindo mão de Sua glória, viveu uma vida de privações, quando chegamos ao ponto mais fundo do despenhadeiro das trevas, Ele tomou a cruz. E quando nossos vis pecados estavam sobre seus ombros inocentes, se fez maldito aos olhos do Pai; no ápice de sua dor, ladeado por dois ladrões, nos perdoou. E ao expirar, reestabeleceu nossa comunhão com Deus e ao ressuscitar, nos trouxe esperança!

Sem o sacrifício de Jesus, o qual permanece sobre nós eternamente, nenhuma de nossas orações seriam possíveis, nem poderíamos discernir espiritualmente o que lemos em Sua palavra, pecados continuariam tendo a necessidade de serem expiados por sangue de bois e ovelhas.

O sangue de Cristo é a homeostase perfeita que nos conduz de volta para Deus!


Concluindo, deixo este vídeo para que meditem. Deus os abençoe!

On terça-feira, 5 de julho de 2011 5 comentários

Olá, meu querido leitor. É com um prazer indizível que torno a escrever-vos mais uma postagem. Devo confessar que estava muito desejoso de retomar meu posto neste blog; mas muitas são as injustas justificativas que o tempo nos propõe. Mas devo simplificar e e dizer-lhes que o inimigo perdeu mais uma vez, o SENHOR, o dono do tempo, me deu mais uma fatia deste bolo para estar aqui, expondo meus pensamentos. E sem mais delongas, vamos ao assunto.




Estes dias estive meditando e me entristecendo sobre a situação espiritual atual dos que se dizem "cristãos". Fico profundamente triste em ver "irmãos" que vão a igreja para aprender mais da vida do seu próximo e não de Jesus. Algumas pessoas sempre estão na igreja; mas nunca estiveram no culto. A igreja tem se tornado um clube social para encontros de negócios, aperfeiçoamento de relacionamento e cada vez mais raro tem se tornado o caso de pessoas irem buscar a Deus.

Fico pensando: "Quando vamos a casa de um amigo específico, o que vamos fazer lá?" A resposta mais clara e verdadeira é que vamos visitá-lo, vê-lo, ouvi-lo... Mas tem sido muito diferente na casa do SENHOR. Alguns vão para brincar, outros para desfilar, outros para passear, outros para namorar e alguns são tão ousados que vão para dormir. Vão a casa do SENHOR e fazem de tudo menos compartilhar aquele momento com o Dono da casa. Fico pensando como algumas pessoas passam a vida inteira na casa de Deus, e nunca o conhecem, mesmo Ele estando em casa. Imagine um filho que está todos os dias com o pai, na casa do pai e não o conhece. Parece estranho, não é? Mas é assim que tem sido com o SENHOR. Um amigo te chama para ir com ele até uma certa casa, qual o primeiro pensamento que lhe vem a mente? "Quem mora lá? o que vamos fazer lá? Então quando chegamos, temos um objetivo em mente para a visita. Entramos, sentamos e compartilhamos. Mas quando vamos a igreja (Casa de oração), faz-se de tudo, com exceção do que se deveria ser feito lá. Não vá a igreja só ir, vá para falar com Deus, para ouvir a Deus. Não que você não possa fazer isso na sua casa, no seu quarto; mas é questão de objetivo. Se o lugar é uma casa de oração você deve estar lá para orar.

Não perca o tempo de buscar ao SENHOR com coisas fúteis que podem ser feitas em qualquer outro momento. Se Deus tirasse os olhos de nós por um segundo, nesse momento pereceríamos e nós desviamos com tanta facilidade o nosso olhar dEle? Dá próxima vez que for ter um encontro com Cristo olhe Ele nos olhos e não tire mais os olhos dEle. Está na casa do SENHOR? Aproveite a companhia.

Com amor,

On terça-feira, 14 de junho de 2011 7 comentários


Em nossos dias há uma deturpação incrível de valores, do uso das palavras e principalmente de seu significado. Um destes conceitos tão preciosos, que tem sido desgastado e mal empregado não somente em sua utilização , mas também em sua prática é o da comunhão. Vamos tentar entender um pouco sobre esta questão e após identificarmos alguns equívocos, buscarmos viver diariamente o assunto desta conversa decente cristã de hoje.

"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Salmos 133.1)


Este é um texto bastante conhecido e trata justamente da importância da união entre os irmãos. Entretanto, há a idéia equivocada de que viver em união é se reunir em um determinado lugar, por exemplo, na igreja, e cumprimentar a todos, ser gentil e simpático com os visitantes e coisas do gênero. Isto não é comunhão, muito pelo contrário, não passa de superficialidade.

Viver em união é diferente de estar reunido.

Comunhão é uma palavra grega -
Koinonia - e que aponta para um relacionamento espiritual, profundo e pessoal entre aqueles que são membros do corpo de Cristo. Longe de ser superficial, é uma interação, uma comunicação sincera que permite perceber uma dor não demonstrada, ainda que exista um sorriso estampado no rosto, que é revelada nas ações, onde cada um cuida do outro como se fosse de si mesmo, não visando seus próprios interesses, que se alegram com os que sorriem e choram com os que estão em pranto:

"Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram." (Romanos 12.15)


E essa percepção só é possível porque existe uma vida compartilhada, não algo extraído de um simples encontro! De pessoas que entenderam que é mais fácil suportarem o peso dos fardos que carregam se em amor o partilharem com outros:

"Levai a carga uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo." ( Gálatas 6.2)


Outra característica importante acerca da comunhão verdadeira é que ela traz crescimento. Exemplo claro disso é encontrado em Atos 4.32-35:

"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das cousas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade."

Entendemos com isto que, embora não seja fácil entrarmos no mundo de nossos semelhantes e permitirmos que eles conheçam o nosso, devido a tanto fatores, como indiferença, egoísmo, timidez ou medo, não é impossível vivermos em comunhão. Percebemos que ao levarmos o fardo uns dos outros, partilhando dos problemas e das bem-aventuranças, dos quais todos nós recebemos uma quantia, tornam nossa jornada mais leve e descobrimos muitas histórias que em vários aspectos se entrelaçam com a nossa, nos ensinando que sempre há mais para aprendermos com a pessoa que está ao nosso lado do que poderíamos supor.

E o mais importante, chegando ao ponto central implícito do nosso texto: aprendemos primeiramente que Deus nos amou e que Seu cuidado se estende de tal forma a nós, que dessa maneira, podemos amar, não de palavras, mas em atitude, de fato e de verdade, cuidando uns dos outros!


Deus os abençoe.

On sábado, 4 de junho de 2011 7 comentários



Paz e Graça a você, leitor do C.D.C. Faz tempo que não posto aqui no nosso blog.
Estou muito ocupado com muitas coisas esses últimos meses e não está sobrando muito tempo para postar. Nesta oportunidade, vou postar mais um de meus poemas. Espero que gostem.


Imagine uma criança brincando no parque
Viaje nessa visão
Com um pincel ela cria seu mundo perfeito
Simples como ela
Com todas as cores
Sábia, ela não precisa de muito para ser feliz
E o que ela vê ninguém vê como ela


Um abraço, uma voz suave
Podemos mudar o mundo
Sem superficialidade, vivendo a verdade
Um gesto, uma palavra
E você muda o mundo de alguém


Imagine uma mãe com seu filho
Um presente que veio do céu
Ela cuida como se fosse seu tudo
O protege com a sua vida
Deixe seu sonho viver
Permita que o sonho também tenha sonhos um dia

Um sorriso, Uma canção nos lábios
Você pode mudar o mundo
Parece utopia, mas acredite
Você muda o mundo de alguém


Imagine um senhor, em sua velhice
Seus pensamentos estão mais sóbrios
Ele pensa em tudo que já viveu
Parece arrependido de algo
Você sabe o que é?
(Pode ser você)

Faça a escolha
Aproveite o presente
Com Deus tudo é possível
Você pode mudar o mundo

Autor: Anderson Alexandre - Todos os direitos Reservados.

Em sincera união:

On sábado, 14 de maio de 2011 2 comentários


Olá pessoal. Hoje irei compartilhar com vocês um texto que escrevi há mais ou menos dois anos para o Impactando Vidas. Embora o tempo tenha passado, espero que a essência destas palavras, fale a cada um.

O que faz de alguém rei? O que determina sua autoridade e domínio?
A forma como foi coroado, a maneira com que se porta com seus súditos, o respeito, amor, ódio ou temor que suscita, se descende de linhagem real ou não, se possui riquezas incontáveis ou grandes possessões?

Evidentemente, todos estes fatores contribuem para identificar um soberano e determinar um reino; entretanto, não são condicionantes indispensáveis a esse mister; não necessariamente esses quesitos qualificam um indivíduo para ser um soberano, e não é exagero afirmar que, não são apenas seres humanos que partilham desse "status" nas sociedades, bem como no coração do homem.

Parece complicado? Tornemos então simples. Temos inúmeros exemplos. Em um mundo cada vez mais consumista, onde impera o dinheiro, a satisfação sexual, que não é mais uma necessidade do ser humano, mas tornou-se algo banal e extremamente vulgar, indo contra o propósito de Deus para a formação e manutenção da família, a paranóia por um corpo perfeito, de uma magreza exacerbada, para citar apenas alguns, são claros indícios do que hoje, ocupa o lugar de soberania em nossas vidas. O próprio Jesus disse que este mundo tem um príncipe, que em tudo é contrário a Deus e a seus princípios.
(João 14.30)

Quem ou o quê reina em sua vida, e o que você é capaz de fazer para serví-lo? Muitos já chegaram ao extremo de matar, aniquilar a própria existência e sacrificar todas as promessas de Deus pra suas vidas. Não adianta colocar no lugar certo o que está errado; da mesma maneira que avaliamos nossas premissas e buscamos colocar em pauta o que mais importa, assim devemos reconsiderar a primazia de Deus no trono do nosso viver.

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas", são palavras de Jesus encontradas em Mateus capítulo seis, verso vinte e quatro; fica claro então, que devemos decidir a quem vamos dar prioridade no nosso coração, e da mesma forma que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, assim também é na nossa mente, no nosso viver.

Por outro lado, não adianta professarmos com nossos lábios que servimos a Deus e que Ele reina sobre nós, se não o honramos com nossas ações e pensamentos, com nosso procedimento com as pessoas, enfim, se nosso interior estiver corrompido, se vivemos apenas para satisfazer a nossas vontades doentias, se não fazemos nada para expandir o reino de Deus, isso mostra que Ele não está ocupando o lugar que lhe é devido.

Dizer que Cristo é rei apenas quando estamos em um momento de comunhão com Ele, quando estamos reunidos com outros que professam da mesma fé é muito fácil. Não basta levantarmos as mãos em um momento de adoração, nem sair à rua com uma Bíblia, ir à igreja toda semana, ou outras coisas do gênero que foram já bastante banalizadas.

Se fizermos tudo isso, mas o nosso coração continuar negligenciando a autoridade de Deus, cedendo o seu trono a outros impostores, se continuarmos a agir da mesma maneira rebelde, mostrando as nossas máscaras de super espirituais, de pessoas de bem, aos domingos na igreja, ou durante o resto da semana em nosso ambiente de trabalho, estudo ou diversão, quando não condiz com o que temos vivido, mostra apenas que Deus não reina sobre nós, não da maneira que deveria.

É necessário fazê-lo reinar todos os dias em nossas vidas, de forma que isso se torne visível no nosso falar, agir, na nossa responsabilidade com nossos compromissos, na fidelidade com que honramos nossos cônjuges, nossos filhos, nossa compaixão com aqueles que necessitam de nossa ajuda, no respeito com todas as coisas criadas pelo nosso Senhor, e acima de tudo, na reverência, amor, obediência para com Deus, só então a adoração que prestamos nos cultos públicos, será a extensão do nosso culto particular que se resume em nossa própria vida, não mais vestiremos a roupa do publicano contrito, enquanto nosso interior é o do fariseu orgulhoso, mas esse quadro será revertido e o mundo poderá ver, através de nossas atitudes, o viver de Cristo.

Deus o abençoe grandemente!


On quinta-feira, 14 de abril de 2011 3 comentários

Nos tempos em que participantes de reality shows são considerados heróis e os endinheirados e famosos são vistos e aplaudidos, resta-nos a triste constatação de que o desejo de muitos - de ser invisível - tornou-se de modo avesso, realidade.

Incrível saber que para serem percebidos, muitos dos que vivem próximos a nós precisam morrer; neste caso, diversas vezes nos perguntamos quem era o senhor da portaria, o gentil vizinho que nos cumprimentava todos os dias pela manhã, a honesta vendedora de pipocas e guloseimas que fazia a alegria de nossos filhos, o policial que fazia ronda em nossa rua, o professor que anos a fio, ainda que desprezado, tentava nos transmitir algo de positivo, que somasse não apenas no quesito cultura, acúmulo de saber, mas em educação, em conhecimento prático pra vida.

Como é duro e grotesco ver uma geração que enaltece ídolos de carne e osso, os quais sem pudor, estragam suas próprias vidas em público da forma mais bizarra possível, influenciando-os de modo desastroso, enquanto esquece, deprecia e aborrece exemplos de virtude e respeito que permanecem sob o mesmo teto.

A grande maioria das pessoas sabe quem foi o ganhador do último BBB e se recordam de muitos integrantes da primeira edição do programa, ainda têm em mente a vívida lembrança da mulher que se exibiu na capa da Playboy ou outra revista sexualmente apelativa do mês passado. Sabem cantar com perfeição músicas obscenas ou sem sentido algum, em contrapartida, não sabem entoar sequer metade do hino nacional. Inúmeros homens se esmeram em roubar, mentir e defraudar de todas as formas pensadas e inimagináveis seus semelhantes, mas não sabem o que lhes foi ensinado em casa durante a infância e adolescência acerca do sentido de respeito, honestidade e caráter. Sabem quem são e o que fazem os atores e atrizes de novelas, filmes, e modelos, entretanto, não sabem quem são, fizeram e fazem os próprios pais e irmãos, amigos ou Jesus.

Temos uma ótima visão. Quando se trata de olhar e apontar o erro uns dos outros, de cobiçar o bem que o outro tanto lutou para obter, ah, não há problema algum, não há grau de miopia ou outro distúrbio ocular, por mais alto, que nos embace a visão. Mas é uma tragédia quando não conseguimos enxergar as pessoas e suas necessidades, mesmo embotadas por uma máscara muito bem planejada e estruturada. Vezes incontáveis, ficamos insensíveis aos sinais tão evidentes de pedidos de socorro que nos são lançados todos os dias por aqueles que convivem e dividem conosco a casa e a própria vida.

Tudo isto me faz lembrar um conto árabe que relata a história de um viajante que levava consigo um saco repleto de sementes e passou a vida plantando árvores. Ele não recebia nada por isso e muitos o questionavam dizendo que as sementes levariam muito tempo para germinar e as árvores, ainda mais para crescer, de forma que quando isto acontecesse, ele provavelmente já estaria morto e não iria desfrutar do seu trabalho, e era muito mais provável ainda que ninguém soubesse que ele era o autor daquela façanha. Ao que ele respondia que não importava. Bastava a alegria de saber que um dia, um viajante como ele, iria encontrar uma sombra sob a qual repousar e frutos com os quais saciar a fome.

Sabe, por mais difícil que seja, tenho em mente que os invisíveis que plantam árvores de bons frutos por todo lugar, não passarão despercebidos pelos olhos daquele que vê todas as coisas:
"Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." ( Provérbios 15.3)

Ainda que seus nomes não sejam proferidos em grandes eventos e que suas vidas não sejam retratadas em filmes de grande audiência, ainda sim, suas digitais marcarão para sempre seus filhos, cônjuges, amigos e desconhecidos que vierem de alguma forma a contemplarem a beleza destas árvores.

Igualmente, aqueles que tomam o exemplo do grande Semeador, divulgando as boas novas, terão gratas surpresas quando avistarem os campos que já branquejam para serem colhidos. Resta-nos saber quem se empenhará em ser mais um invisível para este mundo, que certamente não o é para Deus.
"Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." ( 2 Crônicas 16.9a)




On segunda-feira, 14 de março de 2011 7 comentários

Quando criança tentei colecionar selos. O mais engraçado era que nunca consegui, por mais que tentasse, prosseguir com isto. Lembro perfeitamente que nesta época eu não escrevia cartas para ninguém, logo, também não as recebia, e embora minha família e amigos ajudassem com selos bem interessantes, perdi o entusiasmo, e por isso, a coleção terminou ainda bem cedo.

Já vi muitas pessoas colecionando as mais diversas coisas: medalhas, troféus, miniaturas, notas altas, recordes, vitórias... E quanto mais tenho vivido mais observo, infelizmente, como os homens ajuntam pedras como se fossem diamantes em seus celeiros: quantos há que colecionam namorados(as), casamentos, frustrações, perdas, fracassos, lamentações, quantos se empenham em guardar mágoas, inimigos e pecados? Tantas foram as prisões pelas quais passaram, que agora acham aceitável incluí-las em suas listas de objetos de estimação. E você, o que tem colecionado?

Pensando sobre este assunto, percebo que Jesus também tinha uma coleção especial, a qual compartilhou com seus discípulos e com todos aqueles que ainda hoje se aproximam dEle:
"Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram." (Mateus 4.18-20)

O que ele colecionava? Jesus colecionava pessoas! Ele não fazia isto como nós, que as colocamos numa estante, como animais exóticos, demonstrando desta forma, como são úteis para nossos objetivos, como meras conquistas. De forma alguma! Cristo mostrava-se à vontade com as pessoas, as quais, de igual modo, se sentiam bem ao Seu redor. Ele se agradava de passar horas com elas, falando-lhes do amor do Pai. Mostrou que não havia preconceitos de Sua parte para com cada ser humano, não importava se estes eram saudáveis ou leprosos, ricos ou humildes, judeus ou samaritanos.

Jesus via as pessoas como de fato eram, sem máscaras, com suas limitações, falhas e sua necessidade de Deus. Enxergava a inveja, o destempero e hipocrisia nos corações dos fariseus e mestres da lei, mas ainda sim, nunca os destratou, antes, revelou a verdade de quem Deus é o caminho certo a seguir.

Sabe, desde a malfadada coleção de selos, não tenho me entusiasmado a estimar algo, mas refletindo sobre a maravilhosa proposta que meu Deus, Salvador, Amigo e Senhor tem a compartilhar, tenho me proposto a colecionar pessoas também. Juntar amigos, percebendo suas necessidades e de alguma forma, tentar suprí-las. Sentar nas ruas se for necessário e dispor um pouco do meu tempo com os que receberam do mundo ingratidão, indiferença e humilhação, e falar-lhes de alguém que realmente se importa com o que sentem, com os desafios que têm a enfrentar a cada dia.

Quero aceitar sem receios o convite de Cristo e tornar-me uma exímia pescadora de pessoas e aprendiz na oficina divina, que aceita gente como eu, como você, nos moldando e tratando não como merecemos, mas com graça, misericórdia e um amor que não se pode mensurar. Aprender com Ele a ter tempo para amar e estar disposta a isto!

Assim como eu, posso ver centenas de pessoas a lançarem suas redes ao mar. Convido-te a fazer o mesmo. Vem! Deixe de lado estas coleções que um dia serão dissipadas pelo passar inevitável do tempo, e colecionemos um verdadeiro tesouro vivo: Pessoas!

Se Jesus dispôs tempo para isto, é por que realmente este era Seu propósito e nos deixa claro que era algo de suma importância. Que possamos aprender com Ele.

No amor de Cristo, de quem sou humilde parte de Sua tão grande coleção:

Gerlane Oliveira.


On sexta-feira, 4 de março de 2011 6 comentários



Bom dia, boa tarde e boa noite a você, leitor do C.D.C. Espero que gostem dessa minha micro postagem. trata-se de uma poesia que fiz e gostaria de compartilhar com vocês.
Sem mais, vamos a poesia.

Por onde andei, te procurei
Onde passei, não encontrei
Então parei, e descansei
Daí olhei, logo avistei
Não estava onde eu pensei
Não, não estava onde eu pensei
Estava aqui perto de mim
Eu me prostrei, O adorei
És meu Rei, sempre vou Te amar
Tu estás aqui
Sempre a me ajudar
E se eu cair
Vai me levantar
Meu admirável Rei


Autor: Anderson Alexandre - Todos os direitos Reservados.
Em sincera união:

On segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 12 comentários


Olá pessoal! Hoje é um dia muito especial, pois faz um ano que sou parte integrante desta equipe incrível de amigos e irmãos. Sou imensamente grata a Deus pela oportunidade de participar de algo para Sua glória e compartilhar Sua palavra a um número de pessoas que sequer posso mensurar.

Anderson Alexandre, Alex Holliwer e Marcello Junior muito obrigada pelo apoio, confiança e amizade sincera. Pelos momentos que me fizeram rir, chorar e refletir. Pelo que compartilharam e me ensinaram. Que Deus abençoe de forma extraordinária a vida de cada um de vocês, com graça e sabedoria. E a você leitor do C.D.C. obrigada por cada comentário, pelo seu tempo, por cada momento que você esteve disponível para ouvir o que Deus tem a dizer. Meu desejo sincero é que Ele o abençoe e direcione sempre em Seus caminhos.

Então, vamos conversar um pouco?


"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade." (Mateus 23.27-28)

Certamente, em algum momento da vida, você já tenha se deparado com a hipocrisia. Talvez viva rodeado de hipócritas ou na pior das hipóteses, seja um. E o que é hipócrita? É alguém fingido. Hipocrisia é algo que não é assunto apenas do presente século. Jesus e seus discípulos tiveram que lidar com isto muitas vezes, viviam cercados pela falsidade dos fariseus, saduceus, escribas, sacedortes, homens da lei, cujo lema era o que pra nós é tão conhecido hoje: "Faça o que eu digo, mas não o que faço."

Eram homens que detinham uma espécie de poder baseado no medo e na exploração abusiva da fé das pessoas, e se consideravam especialistas nas Escrituras, em contrapartida, apesar de seguirem à risca toda a lei e os cerimoniais instituídos no período veterotestamentário (Antigo Testamento), adaptaram seus próprios rituais e conceitos humanos, decrépitos e falíveis ao que Deus em Sua soberania havia falado e instruído a seu povo. Agiam como se fossem de fato santos e o povo de seu tempo pecadores fadados ao inferno, não importando o que fizessem.

Aliado a tudo isto, ainda eram insensíveis, julgavam melhor deixar o moribundo morrer, o órfão e a viúva padecerem de fome, não tinham amor ao próximo e por estas e outras tantas razões, começaram a invejar e odiar Aquele que os contradizia, mostrando que tudo não passava de uma farsa, que não eram menos pecadores do que os outros, senão mais. A eles não se aplicava o que Cristo disse: "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes." (Mateus 9.12) E o erro deles jaz aqui: não reconheciam seu estado de pecado e ainda impediam que muitos tivessem um encontro genuíno com Jesus. Mudando agora o foco um pouco daquele época, o que abordei para uma maior explicação, vamos nos atentar no que ocorre em nossos dias. Onde estão os hipócritas desta geração?

Hipócritas são os vendilhões do templo atual, os que conhecem a palavra de Deus e a distorce com o objetivo de se beneficiarem. Os pais da doutrina da prosperidade, que visam lucros e bênçãos, depreciando todo o Evangelho verdadeiro que prega humildade, que diz que não teremos uma vida sempre cor de rosa, mas que nos adverte que passaremos por adversidades, necessidades, seremos suplantados, julgados, injuriados, perseguidos, e muitos, mortos, por amor a Deus e à Sua Verdade. Vendilhões que enganam milhares de pessoas, muitas delas, inocentes, que com coração sincero acreditam estarem servindo a Deus da melhor forma, mas ao perceberem o engodo no qual foram envolvidas, acabam desiludidas, e muitas se afastam para não mais retornarem aos caminhos do Senhor.

Hipócritas são aqueles que se escondem no Cristianismo, defraudando o próximo, usando a capa do que chamam ser cristãos, e envergonham o Evangelho e o nome de Cristo.

Hipócritas somos nós, cristãos, quando por causa de denominações e suas tradições, coisas estas criadas pelo homem e não por Deus, vivemos em pé de guerra com o próximo. Quando abrimos mão de pregar o Evangelho que salva vidas para nos satisfazermos com o lodo do pecado, desprezando os menos favorecidos e os necessitados que adentram em nossos templos, recusando perdão, um simples "bem-vindo" e um abraço de acolhimento que diz muito sobre quem somos e o que de fato pregamos. Quando buscamos ostentação e os primeiros lugares, desfilando belas roupas e a aparência de super crentes.

E aqui eu pergunto: você vai pra igreja pra desfilar ou pra adorar a Deus e ter comunhão com seus irmãos? Melhor seria que rasgássemos estas roupas, não como os fariseus, que rasgavam suas vestes em sinal de vergonha, mas que de vergonha e arrependimento nada tinham, e acima de tudo rasgar nosso coração diante de Deus, desejosos de que Ele quebre este barro disforme e que para nada serve a não ser o lixo, e nos faça instrumentos de Sua glória e graça. Chega de números! Chega de fariseus!

Hipócritas são todos aqueles que não tem compromisso algum com Deus, que nada sabem sobre Ele e Seu amor, e o julgam um mesquinho, abrindo seus lábios como sepulcros ante o cadáver, proferindo palavras mentirosas a Seu respeito. O que sabem sobre o sacrifício dEle, Seus atributos? Hipócritas, não tenho medo de dizer e nem do que irão falar sobre mim, são todos aqueles que zombam de Deus, se achando sábios, mas quando a adversidade vem, recorrem a Ele, e somente nestes momentos, depois o riscam de suas vidas.

"Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos." (Romanos 1.22) Já posso ver alguns comentários a respeito disso aqui. Mas tenho um desafio a fazer. Apresentem um argumento diferente daqueles que estamos cansados de ouvir, os quais são sem fundamento, e que muitos repetem como papagaios, porque outros falaram, mas nem sequer acreditam no que dizem e mais sério ainda, não entendem o que estão dizendo. Você tem uma mente, já parou pra ponderar o porquê disso? Vou facilitar: é isso mesmo, para PENSAR. Então pense! Depois dessa, se quiser me bater, então que seja!

Resumindo: hipócritas são todos os homens. Desobedientes, pervertidos, caluniadores, maquinadores do mal e pecadores. Romanos 3.23 diz que todos, TODOS, sem exceção, pecaram e necessitam da glória de Deus. Então você pode estar perguntando: Se é assim, se todos pecaram, se todos são hipócritas, então vocês que se dizem cristãos também são, então, porque continuam acreditando nisto?

Sim, somos pecadores, mas há uma diferença: entregamos nossa vida a Jesus, e através dEle e apenas dEle, somos novas criaturas. (2 Coríntios 5.17) Embora pecadores, reconhecemos nossa condição, e cremos que ao nos conduzirmos a Deus verdadeiramente arrependidos, temos a garantia do próprio Cristo que seremos perdoados e habilitados para prosseguirmos com Ele. Pecar é uma coisa, continuar em pecado é outra muito diferente. Essa é a diferença: O sangue de Cristo nos limpou e regenerou. Talvez você nunca tenha parado pra pensar o que afinal significa esse Sangue do qual tanto falamos. Pois bem: mais uma questão pra pensar.

E se pensar e realmente quiser achar a resposta, a resposta é: CRISTO. Você pode ter sido um fariseu ou talvez seja um. Mas a boa notícia é que hoje, você pode se apresentar diante de Deus como aquele publicano arrependido, que dizia: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lucas 18.13b) Uma coisa eu asseguro: Ele irá ouví-lo e mudará sua vida como nada e ninguém mais poderá fazer.

Isso é pra mim, que sou hipócrita vezes sem conta (e se entendeu toda a questão acima, entenderá o por quê de tal afirmação), é pra você que não reconhece isso, é pra todos os hipócritas citados aqui. É difícil se ver em um dos lados desta moeda: Fariseu - Publicano, não? Difícil, porém, necessário.

O tempo de farisaísmo terminou. É tempo de levar Deus a sério, porque Ele o leva a sério!

nEle, que nos ama com amor infinito:
Gerlane Oliveira.



On terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 25 comentários







Paz e Graça a você, leitor do C.D.C. Hoje vou postar um poema que fiz a algum tempo. Espero que gostem.

Meu Deus, te peço, venha me ajudar.
Estou cansado, preciso repousar.
Eu não sei aonde ir
Venha me encontrar, eu me perdi.

Bem distante estou, não sinto o calor.
Dos Teus braços.
Vem me ajudar.
Cada dia eu me afundo, me desfaço.
Vem me Amar.

Eu te escolhi, eu te conheço tão bem.
Sei dos segredos que não conta a ninguém
Eu vou te libertar
Venha para mim, vou te salvar.


Bem distante estou, não sinto o calor.
Dos Teus braços.
Vem me Amar.
Cada dia eu me afundo, me desfaço...

Eu tenho um plano
E Eu vou realizar.
E o que passou
Não vou lembrar

Meu filho amado vem
Quero te abraçar
E em meus braços
Quero te guardar.


Autor: Anderson Alexandre - Todos os direitos Reservados.

Em sincera união:

On sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 4 comentários


Falar de fé é mais difícil do que parece; bem mais cômodo e comum falar da pouca fé e por que não, da falta dela. Que se dirá então da fé em algo vão, misticismos e coisas do gênero. É comum nos dias de hoje, o encorajamento de uma fé imatura em prol unicamente para alcançar bens materiais, sucesso profissional e uma vida de fartura - a tão conhecida doutrina da prosperidade. Apesar disso, não vou bombardear esta falsa prática, algo que ainda farei, mas não agora, não neste texto.

Enquanto escrevia estas palavras, milhares de pessoas apenas começavam a enfrentar uma situação de desespero e morte causados pelas chuvas e pelo descaso dos homens... Momento certo para abordar este assunto, afinal, é nos momentos onde o caos impera que nossa fé é provada e podemos perceber o quanto somos fortes quando pensamos o contrário.

Para Deus todas as coisas são possíveis. E quando a Bíblia diz todas, são todas. Ponto final! E fé é algo que precisamos exercitar. É necessário ter fé para nos aproximarmos de Deus, é por meio da fé, e fé em Cristo Jesus, que somos justificados perante Deus. Ela é o indicador do quanto confiamos e descansamos no Senhor.

"De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam." (Hebreus 11.6)

A fé requer atitude. Deus se agrada quando demonstramos atitudes baseadas em uma fé sólida e ousada, baseada na grandeza de quem Ele é e nunca na pequenez de quem somos. Moisés com uma vara abriu o Mar Vermelho, e pela fé, uma nação passou a seco por sua vastidão. Imagino o temor desse povo - à sua frente águas profundas cuja imensidão não se podia medir, às suas costas, um homem demente e seus comandados perseguindo-os com o único objetivo de matá-los.

Penso como deve ter sido terrível Abraão levando seu filho para o sacrifício. O coração sangrando, mas determinado... Em Isaque amedrontado ao olhar a expressão angustiada do pai. "Pai, onde está o sacrifício?" "Não se preocupe filho, Deus irá provê-lo." Um teste de fé! Homens iletrados, que revestidos pelo poder do Espírito romperam barreiras, levando o Evangelho a lugares onde jamais sonharam ir, onde seus pés nunca haviam pisado. Nada foi capaz de pará-los: limitações, medo, prisões, tortura, morte. Nada!

Uma mulher doente há doze anos que entendeu que tocar a roupa do Mestre era suficiente para sua cura, apesar de todo o preconceito à sua volta. O cego que clamou o mais alto que pôde para voltar a ver (ainda assim, sempre teve o principal: era o único que enxergava de fato no meio da multidão, apesar de sua visão física debilitada).

Pessoas que perderam tudo: casa, documentos, família, sonhos, cujos olhos são apenas lágrimas, mas ainda assim demonstram que é possível recomeçar, e no meio da tragédia, sua fé transforma-se em gratidão: "perdemos tudo, mas não o mais importante. Estamos vivos e Deus nos ajudará a construir uma nova vida em cima dos destroços da dor."

Atitudes ousadas de fé, como essas, é tudo o que precisamos! Crer que o impossível se faz possível não por quem somos ou fazemos, mas por quem Ele é, faz e pode fazer. Fé muito além de esperar e nada fazer, esperando que tudo caia como mágica em nossas mãos, mas uma fé crescida, de alguém que busca, espera, descansa e tem um relacionamento genuíno com Deus, crendo que o melhor Ele fará, ainda que nos conceda algo diferente do que pedimos ou pensamos, porque indiscutivelmente, sempre nos dá o melhor.

Fé pra fazer diferença. Não apenas esperando coisas grandiosas, embora, é certo, se tivermos fé, elas acontecerão. Foi o que Jesus nos disse, e Ele não mentiu a respeito disso, bem como em tudo o que nos falou. Fé acima de tudo, para contemplá-lo, que gera vida e santidade, e aí sim, fé para podermos vê-lo face a face.

Coloque o pé na água, olhe pro céu, pois de lá vem o seu socorro. Permita que sua fé seja uma semente de mostarda, pois ainda que seja pouca, ao exercitá-la, ela se tornará forte, grande e vigorosa. Uma fé capaz de mover muito mais que montanhas e lançá-las ao mar.

E guarde uma coisa consigo: "Deus quer abrir o mar pra você, mas antes... antes você precisa crer!"

Concluo deixando este vídeo, cuja música foi inspiração pra este post. Sei que deixo vídeos quase sempre, tenho uma razão pra isto, mas prometo que de agora em diante vou procurar reduzir a constância deles aqui. Deus os abençoe.

Em Cristo,
Gerlane Oliveira.

On sábado, 8 de janeiro de 2011 3 comentários


(Quero deixar bem claro que este é um exercício de FICÇÃO. É uma suposição de como o fato pode ter acontecido. Não é nenhuma "revelação" extrabíblica, mas apenas as suposições e a fantasia de um simples escritor)

Desde pequena eu sabia o que era certo.
Meu pai, um dos principais da sinagoga, fazia questão de nos ensinar toda a Torá desde pequeninos. Na verdade, ele ensinava somente aos meus irmãos, mas eu me aventurava em ouvir os ensinos, escondida atrás da porta. Achava fascinante, e ao mesmo tempo pesado… eram tantas leis, tantos mandamentos…
Será que algum homem seria capaz de cumpri-los todos? Sinceramente, achava impossível… e me calava.
A esperança brilhava nos meus olhos quando o ouvia falando do tal messias, o que viria para salvar o seu povo. Como deveria ser? Será que o tal messias me olharia um dia nos olhos? Ou será que estava condenada a viver minha vida toda atrás das portas… escondida dos homens?
O tempo passou. Cresci, e ainda em minha adolescência fui obrigada a casar com um homem a quem não amava. Era o costume, e assim foi… Eu era cuidada por ele como um objeto precioso, havia respeito, mas não amor, amor que eu tanto procurava. Os amigos de meu pai me consideravam uma jovem muito bonita e faziam questão de externarem suas opiniões. Eu gostava. Não ouvia tais elogios de meu marido.
Fui me acostumando àqueles elogios. Na verdade alguns eram até ousados demais, e me deixavam sem graça, pois percebia suas intenções, podres intenções. Eram homens casados também, oficiais na sinagoga, alguns anciãos, outros mais jovens, mas queriam que eu os servisse, nem que fosse por uma noite apenas.
Aquela situação me causava muito desconforto. Sentia raiva,e até mesmo nojo daqueles homens… exceto um, que me chamava a atenção. Era casado também, mas parecia me querer bem… fui seduzida!
Nunca imaginara trair meu marido, mas naquela madrugada, antes do nascer do sol me entreguei àquele homem. Nem de longe imaginava o que ainda estava por acontecer.
Os outros homens, amigos do meu pai, haviam percebido o meu envolvimento, e seguiram-nos até nos pegarem em pleno ato de adultério. Meu dia estava apenas começando. Quanta vergonha!!!
Pegaram-me, nua, e carregaram-me para o Templo, onde um homem de Nazaré ensinava naquela manhã que nascia. Havia uma multidão para ouvi-lo. A vergonha era maior ainda. Muitos me conheciam… muitos conheciam meu pai… muitos conheciam meu marido.
Tive medo!
Fui jogada no meio da multidão, que se acotovelava para ouvir o tal profeta Galileu. Achei estranho perceber que estava só. Apesar de eu e meu então amante sermos pegos juntos no ato de adultério, apenas eu fui levada como adúltera… ele não!
Olhei então e vi aqueles homens que antes me assediavam, perguntando àquele Rabi: “mestre, esta mulher foi surpreendida em adultério. Na lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, porém, o que dizes?”
Eu olhava aquela cena e meu nojo aumentava. Os homens que queriam apedrejar-me eram os mesmos que viviam se insinuando para mim. Quanta hipocrisia. Quanto ódio tive da religião!
O tal Rabi galileu permanecia calado.
De repente, inclinou-se e começou a escrever na terra com seu próprio dedo. Eu não acreditava no que meus olhos começavam a ler.
Aquele homem começou escrevendo o meu nome, e abaixo do meu nome começou a enumerar os meus pecados. TODOS os meus pecados!
Eu queria a morte naquele momento. Que as pedras viessem logo. Não suportaria tanta vergonha.
Num ímpeto, o Rabi levantou-se e disse àqueles homens, meus censores, prontos a colocar sob um monturo de pedras mais uma adúltera: “quem dentre vós que não tem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!” … E voltou a escrever meus erros na terra.
Algo muito estranho começou a acontecer: a começar dos mais velhos, um por um, forma largando as pedras em seus pés, virando as costas, e indo embora.
Ficamos só eu e o tal profeta.
Eu tremia!
Ele calmamente levantou-se e veio em minhas direção. Percebi algo no seu olhar. Era diferente. Ele não me desejava. Vi amor no seu olhar. Nunca antes alguém havia me olhado assim. Enquanto caminhava em minhas direção, não tive como não perceber que suas pegadas firmes e constantes, pisavam e apagavam a minha enorme lista de pecados. Lembrei-me de um texto que sempre ouvia meu pai ensinar aos meus irmãos: “pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Seria esse Rabi, diante de mim, o messias esperado? Bem que eu já havia ouvido rumores a respeito disso.
Ele aproximou-se de mim, e tirando a sua capa, cobriu a minha nudez. Perguntou-me com uma voz inconfundivelmente firme e amorosa: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”
Minha voz trêmula conseguiu balbuciar: “Ninguém, Senhor!”
Ele então, segurando em minhas mãos e erguendo-me do chão, olhou nos meus olhos e disse: “Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais.”
Meus olhos marejados ainda puderam ver aquele homem se afastando e voltando a ensinar o povo. Eu estava verdadeiramente diante do messias!
Olhei para o chão e lá estavam todos os meus pecados apagados pela sola dos pés daquele rabi. Só uma coisa não havia sido pisado: o meu nome! Ele estava intacto, escrito pelas mãos do próprio salvador. Lembrei-me então de um outro texto sempre recitado pelo meu pai, acerca do messias: “Ele não esmagará a cana quebrada, nem apagará o pavio que ainda fumega…”
Fui para casa… mas sabia que daquele dia em diante nunca mais seria a mesma. Nunca esquecerei de seu olhar, sua voz, e seu amor: “Nem eu te condeno!”
Prossigo em meu caminho, às vezes tropeçando, mas sempre com sua fala graciosa ecoando em mim: “Vai, e de agora em diante… não peques mais!”
Por: José Barbosa Júnior
Fonte: CrerEPensar.com.br
Espero que tenham apreciado o texto. Sem dúvida eu gostei muito. Deus abençoe ricamente sua vida.

Com amor,
@AlexHolliwer

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