On sábado, 14 de maio de 2011 2 comentários


Olá pessoal. Hoje irei compartilhar com vocês um texto que escrevi há mais ou menos dois anos para o Impactando Vidas. Embora o tempo tenha passado, espero que a essência destas palavras, fale a cada um.

O que faz de alguém rei? O que determina sua autoridade e domínio?
A forma como foi coroado, a maneira com que se porta com seus súditos, o respeito, amor, ódio ou temor que suscita, se descende de linhagem real ou não, se possui riquezas incontáveis ou grandes possessões?

Evidentemente, todos estes fatores contribuem para identificar um soberano e determinar um reino; entretanto, não são condicionantes indispensáveis a esse mister; não necessariamente esses quesitos qualificam um indivíduo para ser um soberano, e não é exagero afirmar que, não são apenas seres humanos que partilham desse "status" nas sociedades, bem como no coração do homem.

Parece complicado? Tornemos então simples. Temos inúmeros exemplos. Em um mundo cada vez mais consumista, onde impera o dinheiro, a satisfação sexual, que não é mais uma necessidade do ser humano, mas tornou-se algo banal e extremamente vulgar, indo contra o propósito de Deus para a formação e manutenção da família, a paranóia por um corpo perfeito, de uma magreza exacerbada, para citar apenas alguns, são claros indícios do que hoje, ocupa o lugar de soberania em nossas vidas. O próprio Jesus disse que este mundo tem um príncipe, que em tudo é contrário a Deus e a seus princípios.
(João 14.30)

Quem ou o quê reina em sua vida, e o que você é capaz de fazer para serví-lo? Muitos já chegaram ao extremo de matar, aniquilar a própria existência e sacrificar todas as promessas de Deus pra suas vidas. Não adianta colocar no lugar certo o que está errado; da mesma maneira que avaliamos nossas premissas e buscamos colocar em pauta o que mais importa, assim devemos reconsiderar a primazia de Deus no trono do nosso viver.

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas", são palavras de Jesus encontradas em Mateus capítulo seis, verso vinte e quatro; fica claro então, que devemos decidir a quem vamos dar prioridade no nosso coração, e da mesma forma que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, assim também é na nossa mente, no nosso viver.

Por outro lado, não adianta professarmos com nossos lábios que servimos a Deus e que Ele reina sobre nós, se não o honramos com nossas ações e pensamentos, com nosso procedimento com as pessoas, enfim, se nosso interior estiver corrompido, se vivemos apenas para satisfazer a nossas vontades doentias, se não fazemos nada para expandir o reino de Deus, isso mostra que Ele não está ocupando o lugar que lhe é devido.

Dizer que Cristo é rei apenas quando estamos em um momento de comunhão com Ele, quando estamos reunidos com outros que professam da mesma fé é muito fácil. Não basta levantarmos as mãos em um momento de adoração, nem sair à rua com uma Bíblia, ir à igreja toda semana, ou outras coisas do gênero que foram já bastante banalizadas.

Se fizermos tudo isso, mas o nosso coração continuar negligenciando a autoridade de Deus, cedendo o seu trono a outros impostores, se continuarmos a agir da mesma maneira rebelde, mostrando as nossas máscaras de super espirituais, de pessoas de bem, aos domingos na igreja, ou durante o resto da semana em nosso ambiente de trabalho, estudo ou diversão, quando não condiz com o que temos vivido, mostra apenas que Deus não reina sobre nós, não da maneira que deveria.

É necessário fazê-lo reinar todos os dias em nossas vidas, de forma que isso se torne visível no nosso falar, agir, na nossa responsabilidade com nossos compromissos, na fidelidade com que honramos nossos cônjuges, nossos filhos, nossa compaixão com aqueles que necessitam de nossa ajuda, no respeito com todas as coisas criadas pelo nosso Senhor, e acima de tudo, na reverência, amor, obediência para com Deus, só então a adoração que prestamos nos cultos públicos, será a extensão do nosso culto particular que se resume em nossa própria vida, não mais vestiremos a roupa do publicano contrito, enquanto nosso interior é o do fariseu orgulhoso, mas esse quadro será revertido e o mundo poderá ver, através de nossas atitudes, o viver de Cristo.

Deus o abençoe grandemente!


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