Nos tempos em que participantes de reality shows são considerados heróis e os endinheirados e famosos são vistos e aplaudidos, resta-nos a triste constatação de que o desejo de muitos - de ser invisível - tornou-se de modo avesso, realidade.
Incrível saber que para serem percebidos, muitos dos que vivem próximos a nós precisam morrer; neste caso, diversas vezes nos perguntamos quem era o senhor da portaria, o gentil vizinho que nos cumprimentava todos os dias pela manhã, a honesta vendedora de pipocas e guloseimas que fazia a alegria de nossos filhos, o policial que fazia ronda em nossa rua, o professor que anos a fio, ainda que desprezado, tentava nos transmitir algo de positivo, que somasse não apenas no quesito cultura, acúmulo de saber, mas em educação, em conhecimento prático pra vida.
Como é duro e grotesco ver uma geração que enaltece ídolos de carne e osso, os quais sem pudor, estragam suas próprias vidas em público da forma mais bizarra possível, influenciando-os de modo desastroso, enquanto esquece, deprecia e aborrece exemplos de virtude e respeito que permanecem sob o mesmo teto.
A grande maioria das pessoas sabe quem foi o ganhador do último BBB e se recordam de muitos integrantes da primeira edição do programa, ainda têm em mente a vívida lembrança da mulher que se exibiu na capa da Playboy ou outra revista sexualmente apelativa do mês passado. Sabem cantar com perfeição músicas obscenas ou sem sentido algum, em contrapartida, não sabem entoar sequer metade do hino nacional. Inúmeros homens se esmeram em roubar, mentir e defraudar de todas as formas pensadas e inimagináveis seus semelhantes, mas não sabem o que lhes foi ensinado em casa durante a infância e adolescência acerca do sentido de respeito, honestidade e caráter. Sabem quem são e o que fazem os atores e atrizes de novelas, filmes, e modelos, entretanto, não sabem quem são, fizeram e fazem os próprios pais e irmãos, amigos ou Jesus.
Temos uma ótima visão. Quando se trata de olhar e apontar o erro uns dos outros, de cobiçar o bem que o outro tanto lutou para obter, ah, não há problema algum, não há grau de miopia ou outro distúrbio ocular, por mais alto, que nos embace a visão. Mas é uma tragédia quando não conseguimos enxergar as pessoas e suas necessidades, mesmo embotadas por uma máscara muito bem planejada e estruturada. Vezes incontáveis, ficamos insensíveis aos sinais tão evidentes de pedidos de socorro que nos são lançados todos os dias por aqueles que convivem e dividem conosco a casa e a própria vida.
Tudo isto me faz lembrar um conto árabe que relata a história de um viajante que levava consigo um saco repleto de sementes e passou a vida plantando árvores. Ele não recebia nada por isso e muitos o questionavam dizendo que as sementes levariam muito tempo para germinar e as árvores, ainda mais para crescer, de forma que quando isto acontecesse, ele provavelmente já estaria morto e não iria desfrutar do seu trabalho, e era muito mais provável ainda que ninguém soubesse que ele era o autor daquela façanha. Ao que ele respondia que não importava. Bastava a alegria de saber que um dia, um viajante como ele, iria encontrar uma sombra sob a qual repousar e frutos com os quais saciar a fome.
Sabe, por mais difícil que seja, tenho em mente que os invisíveis que plantam árvores de bons frutos por todo lugar, não passarão despercebidos pelos olhos daquele que vê todas as coisas: "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." ( Provérbios 15.3)
Ainda que seus nomes não sejam proferidos em grandes eventos e que suas vidas não sejam retratadas em filmes de grande audiência, ainda sim, suas digitais marcarão para sempre seus filhos, cônjuges, amigos e desconhecidos que vierem de alguma forma a contemplarem a beleza destas árvores.
Igualmente, aqueles que tomam o exemplo do grande Semeador, divulgando as boas novas, terão gratas surpresas quando avistarem os campos que já branquejam para serem colhidos. Resta-nos saber quem se empenhará em ser mais um invisível para este mundo, que certamente não o é para Deus. "Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." ( 2 Crônicas 16.9a)
Como é duro e grotesco ver uma geração que enaltece ídolos de carne e osso, os quais sem pudor, estragam suas próprias vidas em público da forma mais bizarra possível, influenciando-os de modo desastroso, enquanto esquece, deprecia e aborrece exemplos de virtude e respeito que permanecem sob o mesmo teto.
A grande maioria das pessoas sabe quem foi o ganhador do último BBB e se recordam de muitos integrantes da primeira edição do programa, ainda têm em mente a vívida lembrança da mulher que se exibiu na capa da Playboy ou outra revista sexualmente apelativa do mês passado. Sabem cantar com perfeição músicas obscenas ou sem sentido algum, em contrapartida, não sabem entoar sequer metade do hino nacional. Inúmeros homens se esmeram em roubar, mentir e defraudar de todas as formas pensadas e inimagináveis seus semelhantes, mas não sabem o que lhes foi ensinado em casa durante a infância e adolescência acerca do sentido de respeito, honestidade e caráter. Sabem quem são e o que fazem os atores e atrizes de novelas, filmes, e modelos, entretanto, não sabem quem são, fizeram e fazem os próprios pais e irmãos, amigos ou Jesus.
Temos uma ótima visão. Quando se trata de olhar e apontar o erro uns dos outros, de cobiçar o bem que o outro tanto lutou para obter, ah, não há problema algum, não há grau de miopia ou outro distúrbio ocular, por mais alto, que nos embace a visão. Mas é uma tragédia quando não conseguimos enxergar as pessoas e suas necessidades, mesmo embotadas por uma máscara muito bem planejada e estruturada. Vezes incontáveis, ficamos insensíveis aos sinais tão evidentes de pedidos de socorro que nos são lançados todos os dias por aqueles que convivem e dividem conosco a casa e a própria vida.
Tudo isto me faz lembrar um conto árabe que relata a história de um viajante que levava consigo um saco repleto de sementes e passou a vida plantando árvores. Ele não recebia nada por isso e muitos o questionavam dizendo que as sementes levariam muito tempo para germinar e as árvores, ainda mais para crescer, de forma que quando isto acontecesse, ele provavelmente já estaria morto e não iria desfrutar do seu trabalho, e era muito mais provável ainda que ninguém soubesse que ele era o autor daquela façanha. Ao que ele respondia que não importava. Bastava a alegria de saber que um dia, um viajante como ele, iria encontrar uma sombra sob a qual repousar e frutos com os quais saciar a fome.
Sabe, por mais difícil que seja, tenho em mente que os invisíveis que plantam árvores de bons frutos por todo lugar, não passarão despercebidos pelos olhos daquele que vê todas as coisas: "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." ( Provérbios 15.3)
Ainda que seus nomes não sejam proferidos em grandes eventos e que suas vidas não sejam retratadas em filmes de grande audiência, ainda sim, suas digitais marcarão para sempre seus filhos, cônjuges, amigos e desconhecidos que vierem de alguma forma a contemplarem a beleza destas árvores.
Igualmente, aqueles que tomam o exemplo do grande Semeador, divulgando as boas novas, terão gratas surpresas quando avistarem os campos que já branquejam para serem colhidos. Resta-nos saber quem se empenhará em ser mais um invisível para este mundo, que certamente não o é para Deus. "Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." ( 2 Crônicas 16.9a)