Boa noite, pessoal. Hoje, iremos conversar sobre a verdade e suas características. Partindo do ponto de que tudo o que ocorreu foi para que se cumprissem as Escrituras, não podemos nos esquecer de que os personagens reais do texto de hoje eram livres para fazerem suas próprias escolhas e não fantoches. Preparados? Vamos em frente.
"Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?" (João 18. 37-38)
No contexto específico onde se encontra o fragmento citado acima, temos o seguinte quadro: Jesus está perante Pilatos, sendo interrogado por este a respeito das acusações que pesavam sobre ele. A esta altura, Cristo já havia passado pela traição de Judas, a negação de Pedro e o abandono dos discípulos e falsas acusações perante Caifás, o sumo sacerdote.
Desde o princípio , estava claro para Pilatos a inocência de Jesus, e que tudo não passava de uma trama dos fariseus, motivada unicamente por inveja, cobiça e um forte legalismo que imperava, e que longe de conduzir a uma vida de paz e arrependimento genuíno, resultava apenas em uma hipocrisia mórbida.
A verdade estava estampada, nos olhos, na voz, nas próprias ações do Salvador, mas existia algo que vendava os olhos e cegava o entendimento de Pilatos, de forma que não conseguia compreender em toda sua extensão o que de fato significava a verdade, além disso, uma diferença latente pulsava no ar, algo que o incomodava, de modo que ao escutar as palavras de Cristo, ele não pôde se conter, daí a pergunta: "Que é a verdade?"
Aqui podemos perceber a própria essência da verdade: a verdade "perturba", confronta diretamente aqueles que se deparam com ela. Pilatos não somente desejava saber no que consiste a verdade como também tentava, de todas as formas, conciliar o que sua consciência tinha lhe revelado - a inocência de Jesus - com a autoridade que possuía e o jogo existente entre o poder político e o espiritual.
Uma segunda característica da verdade é que ela liberta. O Evangelho de João está repleto de citações que afirmam isso.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Voltando ao nosso texto, vemos a realidade destas palavras: a verdade de Cristo o libertava da opressão daqueles momentos terríveis que antecederam sua morte, das mentiras diabólicas que tentaram - mas não conseguiram - frustrar o plano eterno de salvação e de uma autoridade que Pilatos pensava possuir: "Então Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim , se de cima não te fosse dada". (João 19. 10-11a)
Ao passo que, Pilatos, cada vez mais, ficava temeroso por sofrer do que podemos chamar de síndrome do poder infundado - conflito entre sua consciência que apontava para a verdade e que o levaria a tomar a atitude correta, e a decisão de manter a ordem pública, a "amizade" com César e consequentemente seus próprios interesses, a posição de governador - tudo isto porque não possuía a terceira característica da verdade.
A pergunta ainda vagava pela sua mente: "Que é a verdade?" E aqui estamos chegando no âmbito da questão. Jesus disse que todo aquele que é da verdade podia ouvir Sua voz. Estamos quase lá! Fazendo um rápido paralelo, João 1.1 diz que: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Mas adiante, no verso 14, encontramos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai."
E a chave da questão está bem clara na oração sacerdotal de Jesus, João 17. 7: "Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade."
A Bíblia nos diz que Jesus é o logos de Deus (logos - do grego, que significa palavra). Portanto, Ele é a palavra de Deus, que habitou entre nós, e como tal, Jesus é a verdade. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". (João 14. 6)
A ironia de tudo isto é que Pilatos estava na presença da verdade o tempo todo, podia ver seu impacto, sentir seu poder, porém era deficiente para ouvir sua voz e atender ao seu chamado , porque ele não era da verdade; logo, não podia escutar a voz de Jesus, a verdade de Deus.
Ainda hoje, muitos estão à procura da verdade, mas de uma verdade que lhes satisfaça os prazeres, que concorde com suas ações e pensamentos, meias verdades que conciliem seus objetivos e benefícios. Muitos acreditam em verdades relativas, poucos são, entretanto, os que buscam a verdade, que é absoluta, justa, íntegra, libertária, que nos confronta, nos leva ao arrependimento, a uma mudança radical de vida, e principalmente, a única verdade que nos dá livre acesso a Deus, e nos preparou um lugar no céu.
Se você não está preparado para mudar de atitude, de vida, certamente não está pronto para um encontro com Jesus, porque quando alguém se encontra com Ele nunca mais é o mesmo! Quer um bom exemplo disso? Saulo de Tarso, perseguidor implacável dos cristãos, fariseu, que não somente teve seu nome mudado para Paulo, mas também tornou-se perseguido, apóstolo de Cristo, disposto a gastar sua vida para proclamar ao mundo o amor e a Palavra de Deus.
E você? Corra o mais veloz que puder, busque com todas as forças a Jesus, pois cedo ou tarde, não importa, todos, sem exceção, temos um encontro marcado: com a Verdade.
No contexto específico onde se encontra o fragmento citado acima, temos o seguinte quadro: Jesus está perante Pilatos, sendo interrogado por este a respeito das acusações que pesavam sobre ele. A esta altura, Cristo já havia passado pela traição de Judas, a negação de Pedro e o abandono dos discípulos e falsas acusações perante Caifás, o sumo sacerdote.
Desde o princípio , estava claro para Pilatos a inocência de Jesus, e que tudo não passava de uma trama dos fariseus, motivada unicamente por inveja, cobiça e um forte legalismo que imperava, e que longe de conduzir a uma vida de paz e arrependimento genuíno, resultava apenas em uma hipocrisia mórbida.
A verdade estava estampada, nos olhos, na voz, nas próprias ações do Salvador, mas existia algo que vendava os olhos e cegava o entendimento de Pilatos, de forma que não conseguia compreender em toda sua extensão o que de fato significava a verdade, além disso, uma diferença latente pulsava no ar, algo que o incomodava, de modo que ao escutar as palavras de Cristo, ele não pôde se conter, daí a pergunta: "Que é a verdade?"
Aqui podemos perceber a própria essência da verdade: a verdade "perturba", confronta diretamente aqueles que se deparam com ela. Pilatos não somente desejava saber no que consiste a verdade como também tentava, de todas as formas, conciliar o que sua consciência tinha lhe revelado - a inocência de Jesus - com a autoridade que possuía e o jogo existente entre o poder político e o espiritual.
Uma segunda característica da verdade é que ela liberta. O Evangelho de João está repleto de citações que afirmam isso.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Voltando ao nosso texto, vemos a realidade destas palavras: a verdade de Cristo o libertava da opressão daqueles momentos terríveis que antecederam sua morte, das mentiras diabólicas que tentaram - mas não conseguiram - frustrar o plano eterno de salvação e de uma autoridade que Pilatos pensava possuir: "Então Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim , se de cima não te fosse dada". (João 19. 10-11a)
Ao passo que, Pilatos, cada vez mais, ficava temeroso por sofrer do que podemos chamar de síndrome do poder infundado - conflito entre sua consciência que apontava para a verdade e que o levaria a tomar a atitude correta, e a decisão de manter a ordem pública, a "amizade" com César e consequentemente seus próprios interesses, a posição de governador - tudo isto porque não possuía a terceira característica da verdade.
A pergunta ainda vagava pela sua mente: "Que é a verdade?" E aqui estamos chegando no âmbito da questão. Jesus disse que todo aquele que é da verdade podia ouvir Sua voz. Estamos quase lá! Fazendo um rápido paralelo, João 1.1 diz que: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Mas adiante, no verso 14, encontramos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai."
E a chave da questão está bem clara na oração sacerdotal de Jesus, João 17. 7: "Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade."
A Bíblia nos diz que Jesus é o logos de Deus (logos - do grego, que significa palavra). Portanto, Ele é a palavra de Deus, que habitou entre nós, e como tal, Jesus é a verdade. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". (João 14. 6)
A ironia de tudo isto é que Pilatos estava na presença da verdade o tempo todo, podia ver seu impacto, sentir seu poder, porém era deficiente para ouvir sua voz e atender ao seu chamado , porque ele não era da verdade; logo, não podia escutar a voz de Jesus, a verdade de Deus.
Ainda hoje, muitos estão à procura da verdade, mas de uma verdade que lhes satisfaça os prazeres, que concorde com suas ações e pensamentos, meias verdades que conciliem seus objetivos e benefícios. Muitos acreditam em verdades relativas, poucos são, entretanto, os que buscam a verdade, que é absoluta, justa, íntegra, libertária, que nos confronta, nos leva ao arrependimento, a uma mudança radical de vida, e principalmente, a única verdade que nos dá livre acesso a Deus, e nos preparou um lugar no céu.
Se você não está preparado para mudar de atitude, de vida, certamente não está pronto para um encontro com Jesus, porque quando alguém se encontra com Ele nunca mais é o mesmo! Quer um bom exemplo disso? Saulo de Tarso, perseguidor implacável dos cristãos, fariseu, que não somente teve seu nome mudado para Paulo, mas também tornou-se perseguido, apóstolo de Cristo, disposto a gastar sua vida para proclamar ao mundo o amor e a Palavra de Deus.
E você? Corra o mais veloz que puder, busque com todas as forças a Jesus, pois cedo ou tarde, não importa, todos, sem exceção, temos um encontro marcado: com a Verdade.