Em nossos dias há uma deturpação incrível de valores, do uso das palavras e principalmente de seu significado. Um destes conceitos tão preciosos, que tem sido desgastado e mal empregado não somente em sua utilização , mas também em sua prática é o da comunhão. Vamos tentar entender um pouco sobre esta questão e após identificarmos alguns equívocos, buscarmos viver diariamente o assunto desta conversa decente cristã de hoje.
"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Salmos 133.1)
Este é um texto bastante conhecido e trata justamente da importância da união entre os irmãos. Entretanto, há a idéia equivocada de que viver em união é se reunir em um determinado lugar, por exemplo, na igreja, e cumprimentar a todos, ser gentil e simpático com os visitantes e coisas do gênero. Isto não é comunhão, muito pelo contrário, não passa de superficialidade.
Viver em união é diferente de estar reunido.
Comunhão é uma palavra grega - Koinonia - e que aponta para um relacionamento espiritual, profundo e pessoal entre aqueles que são membros do corpo de Cristo. Longe de ser superficial, é uma interação, uma comunicação sincera que permite perceber uma dor não demonstrada, ainda que exista um sorriso estampado no rosto, que é revelada nas ações, onde cada um cuida do outro como se fosse de si mesmo, não visando seus próprios interesses, que se alegram com os que sorriem e choram com os que estão em pranto:
"Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram." (Romanos 12.15)
E essa percepção só é possível porque existe uma vida compartilhada, não algo extraído de um simples encontro! De pessoas que entenderam que é mais fácil suportarem o peso dos fardos que carregam se em amor o partilharem com outros:
"Levai a carga uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo." ( Gálatas 6.2)
Outra característica importante acerca da comunhão verdadeira é que ela traz crescimento. Exemplo claro disso é encontrado em Atos 4.32-35:
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das cousas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade."
Entendemos com isto que, embora não seja fácil entrarmos no mundo de nossos semelhantes e permitirmos que eles conheçam o nosso, devido a tanto fatores, como indiferença, egoísmo, timidez ou medo, não é impossível vivermos em comunhão. Percebemos que ao levarmos o fardo uns dos outros, partilhando dos problemas e das bem-aventuranças, dos quais todos nós recebemos uma quantia, tornam nossa jornada mais leve e descobrimos muitas histórias que em vários aspectos se entrelaçam com a nossa, nos ensinando que sempre há mais para aprendermos com a pessoa que está ao nosso lado do que poderíamos supor.
E o mais importante, chegando ao ponto central implícito do nosso texto: aprendemos primeiramente que Deus nos amou e que Seu cuidado se estende de tal forma a nós, que dessa maneira, podemos amar, não de palavras, mas em atitude, de fato e de verdade, cuidando uns dos outros!
Deus os abençoe.
Viver em união é diferente de estar reunido.
Comunhão é uma palavra grega - Koinonia - e que aponta para um relacionamento espiritual, profundo e pessoal entre aqueles que são membros do corpo de Cristo. Longe de ser superficial, é uma interação, uma comunicação sincera que permite perceber uma dor não demonstrada, ainda que exista um sorriso estampado no rosto, que é revelada nas ações, onde cada um cuida do outro como se fosse de si mesmo, não visando seus próprios interesses, que se alegram com os que sorriem e choram com os que estão em pranto:
"Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram." (Romanos 12.15)
E essa percepção só é possível porque existe uma vida compartilhada, não algo extraído de um simples encontro! De pessoas que entenderam que é mais fácil suportarem o peso dos fardos que carregam se em amor o partilharem com outros:
"Levai a carga uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo." ( Gálatas 6.2)
Outra característica importante acerca da comunhão verdadeira é que ela traz crescimento. Exemplo claro disso é encontrado em Atos 4.32-35:
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das cousas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade."
Entendemos com isto que, embora não seja fácil entrarmos no mundo de nossos semelhantes e permitirmos que eles conheçam o nosso, devido a tanto fatores, como indiferença, egoísmo, timidez ou medo, não é impossível vivermos em comunhão. Percebemos que ao levarmos o fardo uns dos outros, partilhando dos problemas e das bem-aventuranças, dos quais todos nós recebemos uma quantia, tornam nossa jornada mais leve e descobrimos muitas histórias que em vários aspectos se entrelaçam com a nossa, nos ensinando que sempre há mais para aprendermos com a pessoa que está ao nosso lado do que poderíamos supor.
E o mais importante, chegando ao ponto central implícito do nosso texto: aprendemos primeiramente que Deus nos amou e que Seu cuidado se estende de tal forma a nós, que dessa maneira, podemos amar, não de palavras, mas em atitude, de fato e de verdade, cuidando uns dos outros!
Deus os abençoe.