On quarta-feira, 14 de setembro de 2011 5 comentários


Certas histórias têm um encanto tão peculiar que produz em nós, não apenas reflexões, mas também um desejo por sermos parte delas, nem que seja por um momento. Duas dessas histórias são particularmente especiais para mim: As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis e O Peregrino, de John Bunyan. Histórias fantásticas que são dignas de serem buscadas, caso o caro leitor ainda não as conheça.

As Crônicas de Nárnia, escritas pelo consagrado autor britânico Clive Staples Lewis, ou C. S. Lewis, como é mais conhecido, compreende uma coletânea de sete livros, escritos entre 1949 e 1954 e publicados no período de 1950 a 1956, é considerado um clássico da literatura infantil. Nárnia evoca um mundo onde há mais para ser visto do que a mente de crianças e adultos pode abarcar à primeira vista. Acima de tudo, o mundo de Nárnia respira as Escrituras Sagradas! O Peregrino, de John Bunyan, por sua vez, é uma alegoria cristã que narra a trajetória do peregrino chamado Cristão desde a Cidade da Destruição, onde morava, até a Cidade Celestial.

Ao refletir sobre meus próprios pensamentos em relação a estas duas histórias, entre tantas outras, fico imaginando quantas foram as vezes que desejamos entrar no mundo destes personagens incríveis, respirarmos este ar puro e diferente do habitual, onde até mesmo os momentos adversos se constituem mais "leves" e "belos" do que jamais sonhamos:

No palácio de Cair Paravel ou a bordo do Peregrino da Alvorada, enfrentando os desmandos da Feiticeira Branca ou a luta de Cristão com Apoliom. Fora da Cidade da Destruição em busca do lar verdadeiro ou contemplando o País de Aslam. Quase desfalecendo no Terreno Encantado ou perdendo as esperanças no Castelo da Dúvida, na companhia e segurança do Senhor da Cidade Celestial ou ante a força, imponência e doçura de Aslam.

É olhando para esta tendência que temos de nos "transportar" para histórias alheias, e que ao mesmo tempo são tão nossas, de querer fugir do nosso cotidiano tão previsível, que percebo algo tão simples e justamente por ser tão simples, grita de forma suave - isto mesmo - tentando nos avisar, que é nossa vida, nossa realidade, aqui e agora, que dá base para histórias como as retratadas por Lewis e Bunyan galgarem a existência. As histórias não se modificam, são exatamente as mesmas, ora com mais encanto, ora com mais temor.

Mas o que muda afinal? Simplesmente as pessoas e o contexto, porque histórias de vida são singulares, assim como as pessoas. Então, da próxima vez que se sentir propenso a sonhar com a realidade de determinado personagem, esteja disposto a se envolver e interagir em sua própria história! O Deus que tirou Cristão da Cidade da Destruição e o guiou em paz e misericórdia ao seu porto final, é o mesmo Deus que o acompanhará em sua viagem até a Cidade Celestial.

"Nosso mundo é Nárnia - soluçou Lúcia. - Como poderemos viver sem vê-lo?
Você há de encontrar-me, querida - disse Aslam.
Está também em nosso mundo? - perguntou Edmundo.
Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham conhecer-me melhor."
(As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada.)

Isto é pura verdade. Aslam, o forte e doce leão, se faz presente entre nós. O nome dele? Ah, você sabe. É ele sim! Jesus, o Leão da Tribo de Judá. Emanuel - Deus conosco!

Deus os abençoe e até a nossa próxima conversa pessoal!



On quarta-feira, 7 de setembro de 2011 1 comentários

Bom dia, boa tarde ou boa noite pra você leitor(a) do nosso blog!




Essa é a segunda vez que estou escrevendo esta postagem. Escrevi a primeira vez e salvei como rascunho, mas ao voltar para terminá-la vi que havia desaparecido. Mas sou grato ao SENHOR que me deu coragem para formulá-la novamente. Então, sem mais delongas, vamos ao assunto da conversa de hoje.

A aproximadamente dois meses, quando fui contratado para trabalhar onde estou atualmente como designer gráfico, participei de alguns treinamentos sobre vendas e atendimento, por sinal muito úteis. E em um deles, mais precisamente o último, assisti um vídeo do Daniel Godri, intitulado "Motivado X Bola Murcha". Já havia assistido esse vídeo muitas vezes, mas desta vez me passou um raciocínio interessante na cabeça e é ele que gostaria de dividir com vocês. Antes gostaria de pedi-lo(a) que assista ao vídeo, dê umas boa risadas e depois continuamos...


Assistido o vídeo ficará bem mais fácil de compreender esta postagem. O vídeo trata de muitas coisas como motivação, disposição, fé, auto-confiança... e coisas do tipo. Mas o que me abriu a mente para essa reflexão está relacionado aos tipos de funcionários. O urubu, o papagaio e a águia. Então você pode estar me perguntando: "Mais o que uma igreja pode tirar de lição disso?"

Existem muitos tipos de igrejas em nosso pais - e podemos estender a nível de mundo - que se encaixam perfeitamente como uma igreja urubu, que reconhecemos pelo fato de que se alimentam da morte espiritual de seus fieis. Cegando-os e matando-os para sugar tudo que estiver ao seu alcance até que não tenham mais o que lhes oferecer e ai os abandonam. Também as igrejas papagaio, que falam, gritam, pulam, profetizam - e eu não sou contra essas movimentos - mas quando procuramos seus frutos, achamos - como diz minha prima Kedla Mayara - o canto mais limpo. Simplesmente não há frutos. Mais a igreja que eu gostaria de destacar aqui é diferente, especial e muito rara.


Atualmente o que mais vemos são igrejas providenciando atrativos para seus membros ficarem cada vez mais confortáveis e acomodados. Não sou contra as igrejas que investem em melhorias para os que as frequentam, mas passa a ser um problema quando os crente param de evangelizar, e se acomodam em seus bancos, abandonando assim seu posto na ceara do SENHOR. O ponto mais interessante que achei sobre a água foi sobre como ela desenvolveu uma estratégia para fazer com que seus filhos deixem o ninho e aprendam a voar.

Assim é uma igreja águia. Ela tem estratégias para ser uma ganhadora de almas. Não estou falando de desconforto do tipo duros bancos de madeira, ou cadeiras de plástico que ficam se envergando toda quando a gente senta... Estou falando de um incomodo espiritual que faça com que esses cristãos venham a despertar para a necessidade de pregar o santo Evangelho, pregar o amor, a justiça e o perdão dos pecados que há em Cristo Jesus. Existem uma sigla para esse comodismo religioso conhecida por alguns como S.S.S. (Salvo, Sentado e Satisfeito). Uma igreja águia compreende seu compromisso com as Boas Novas da graça de Deus no Evangelho do nosso SENHOR Jesus Cristo e incomoda seus fieis a terem o mesmo compromisso, honrando a missão que nos foi dada de pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Se sua igreja não se preocupa com isso, preocupe-se, "porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." (Lc 19:10 e Mt 18:11). Se essa não for nossa preocupação, precisamos rever nossos conceitos. Essa foi a missão que nos foi confiada pelo SENHOR. A mais importante de todas.

Por tanto, que possamos acordar desse pesadelo chamado comodidade religiosa e levarmos as boas novas de salvação para todos os cansados e oprimidos (Mt 11:28). Que o SENHOR abençoe ricamente a cada leitor em nome de Jesus.

Em sincero amor,

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